CANDIDATO DA OPOSIÇÃO DESQUALIFICA CONSELHOS DELIBERATIVOS E CONSIDERA-OS INGERENTES NOS PLANOS DO GOVERNO MUNICIPAL MONSTRANTO TOTAL DESCONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL.
COMEÇOU PELA CULTURA E VAI SE ALASTRAR PARA OS DEMAIS CONSELHOS COMO O DE SAÚDE, DE AÇÃO SOCIAL, DE EDUCAÇÃO, ETC.
Tanto o candidato a prefeito, Dilador Borges, como a candidata a vice, Clarisse Andorfato, declinaram a última hora do comparecimento ao Fórum Municipal de Cultura (FMC). O convite com pedido de confirmação pela coordenação deste Fórum, feito a pelo menos 30 dias. Vale lembrar, que o convite foi feito a mesma data para todos os candidatos. Poucos minutos antes da abertura dos trabalhos, duas assessoras de campanha dos candidatos acima referidos, levaram a coordenação do FMC uma carta de pedido de desculpas pelo não comparecimento, posicionamento quanto as propostas da Carta da Cultura aos Candidatos 2012, a declaração de sua propostas e por fim, a afirmação da não assinatura do Termo de Compromisso com a Carta da Cultura aos Candidatos 2012 e assim, da não concordância com as propostas elencadas por esta coordenação.
Segue digitalizada em anexo e em sua integra, a carta do candidato Dilador Borges. Ela será disponibilizada na página do Fórum Municipal de Cultura. www.facebook.com/CartaDaCulturaAosCandidatos2012
Peço a todos que disponibilizem este e-mail em seus meios de comunicação. Lista de contatos de e-mails, blogs, redes sociais, etc..
O candidato Dilador Borges demonstrou seu descaso total com o debate cultural e não compareceu reunião do fórum cultural. Mandou uma carta resposta desqualificando um documento feito por interesses de vários segmentos culturais. Em sua resposta ele deu ênfase que a proposta dele é “SOBERANA” e que se eleito for vai fazer o seu jeito e não pela vontade do povo!!!!!
Triste realidade é a de quem acha que pode se abster ao debate e ainda por cima achar que é um REI. Um REI arrogante, isso sim!
A CULTURA É PÚBLICA!!! Assim como saúde, educação, asfalto, saneamento. Não é do governo X ou Y. Não cabe panfletagem política. Cabe sim, a quem interessa, articular suas reinvindicações e mais ainda, articular suas práticas. Se há dolo ou incompetência, protestar através de boicote não me parece a melhor ação. Pra falar a verdade, me lembra duas coisas. Uma das lembranças é de criança birrenta que quando as regras não seguem o jeito dela, se ele estiver perdendo ou em desvantagem no jogo, faz bico e vai pra casa chorar no banheiro. A outra é dos pequenos ditadores que na mais tenra idade manipulam seus pais, chegando até seus pares, no pátio do colégio, para serem os “Reis do Pedaço”.
Por vezes, em sua carta, o candidato se contradiz, já que no último parágrafo da página dois, diz: “Para nós, o respeito ao Sistema Municipal de Cultura, com especial ênfase ao Plano Municipal de Cultura, é a mola mestra para promover o atendimento aos reclamos de nossos artistas, produtores, técnicos e demais agentes culturais”, e no parágrafo final da carta, diz: “Por isso, reiteramos nossas propostas e pedimos que os cidadãos participantes deste Fórum Cultural entendam nossa firme posição em não assinar tal documento, por entender que o Plano Municipal de Cultura (ainda não enviado à Câmara dos Vereadores, apesar de estar nas mãos do executivo há mais de um ano, desde o dia 12 de agosto de 2011) é soberano sobre todas as propostas, devendo apenas ser acrescido por novos pedidos oriundos das esferas legais, em especial o Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPCA).”.
Gente, vamos seguir o raciocínio e pra deixar claro alguns pontos. O CMPCA instituiu a coordenação do Fórum Municipal de Cultura em assembleia com membros da gestão pública, representantes dos segmentos culturais, assim como cidadãos sem vínculos partidários, sem vínculos com segmentos culturais ou sem vínculos com a gestão pública. A coordenação do FMC fez a apreciação da Carta da Cultura aos Candidatos 2008, depois através de simpósio, o chamamento público a sociedade civil e representantes dos segmentos culturais para formulação da Carta da Cultura aos Candidatos 2012. Independente do Plano Municipal de Cultura ter sido enviado ou não. Todo esse processo seguido pelo FMC num é a mesma mola mestra citada no último parágrafo da página dois? Então por que não assinar o Termo de Compromisso, na integra ou em parte, se entre as esferas legais para seguir ou acrescer o Plano Municipal de Cultura está o Conselho Municipal de Políticas Culturais? Pensei que o Plano Municipal de Cultura, talvez o Plano Nacional de Cultura indicasse o processo dessa forma. Talvez esteja enganada, talvez o candidato e sua assessoria. Nunca saberemos, não houve debate sobre o assunto.
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