Cartilha do PT faz balanço das eleições 2010. Os números e avalições do PT em todo Brasil.

5 governadores, 88 deputados federais, 149 deputados estaduais e 14 senadores foram eleitos pelo PT em 2010.

Escrito em 22 de novembro de 2010, às 16:48

Esses números mostram a consolidação da força de um partido que, nascido a partir daqueles que eram até então esquecidos pelo poder público, hoje tem a plena capacidade de ajudar os mais pobres como nenhum outro, tal como vem fazendo nos últimos oito anos.

Para mostrar mais sobre os resultados concretos dessa atuação, a cartilha “O Brasil vai seguir mudando com Dilma” traz um balanço completo do desempenho do Partido dos Trabalhadores em todo o país nestas eleições. São 65 páginas repletas de imagens e gráficos que mostram por que nosso esforço sempre vale a pena diante do reconhecimento do povo brasileiro.

Vale a pena consultar a cartilha. Clique aqui para fazer o download. CADERNOeleicoes_2T_2010-11-19 

Fonte: www.pauloteixeira13.com.br

Eleições 2010 Governador – Resultado Final em cada Estado e Região, 1º e 2º Turnos

REGIÃO NORTE
ELEIÇÕES 2010 ACRE – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito 170.202 50,51%    
  165.705 49,18%    
           
ELEIÇÕES 2010 AMAPÁ – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 95.328 28,68%
170.277
53,77%
  93.695 28,19%    
2º Turno 96.165 28,93%
146.383
46,23%
           
ELEIÇÕES 2010 AMAZONAS – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito 943.955 63,87%    
  382.935 25,91%    
  138.281 9,36%    
           
ELEIÇÕES 2010 PARÁ – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 1.720.631 48,92%
1.860.799
55,74%
  380.331 10,81%    
2º Turno 1.267.981 36,05%
1.477.609
44,26%
           
ELEIÇÕES 2010 RONDONIA – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 291.765 43,99%
422.707
58,68%
  120.462 18,16%    
2º Turno 246.350 37,14%
297.674
41,32%
           
ELEIÇÕES 2010 RORAIMA – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 99.124 45,03%
107.466
50,41%
  14.063 6,39%    
2º Turno 104.804 47,62%
105.707
49,59%
           
ELEIÇÕES 2010 TOCANTINS – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Siqueira Campos (PSDB) 349.592 50,52%    
  Carlos Gaguim (PMDB) 342.429 49,48%    
           
REGIÃO NORDESTE
ELEIÇÕES 2010 ALAGOAS – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 534.962 39,58%
712.789
52,74%
  389.337 28,81%    
2º Turno 394.155 29,16%
638.762
47,26%
           
ELEIÇÕES 2010 BAHIA – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Reeleito Wagner (PT) 4.101.270 63,83%    
  Paulo Souto (DEM) 1.033.600 16,09%    
  Geddel Vieira Lima (PMDB) 1.000.038 15,56%    
  Bassuma (PV) 253.523 3,95%    
           
ELEIÇÕES 2010 CEARÁ – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Reeleito Cid Gomes (PSB) 2.436.940 61,27%    
  Marcos Cals (PSDB) 775.852 19,51%    
  Lucio Alcantara (PR) 654.035 16,44%    
           
ELEIÇÕES 2010 MARANHÃO – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Reeleita Roseana (PMDB) 1.459.792 50,08%    
  Flávio Dino (PC do B) 859.402 29,49%    
  Jackson Lago (PDT) 569.412 19,54%    
           
ELEIÇÕES 2010 PARAIBA – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 942.121 49,74%
1.079.164
53,70%
  12.471 0,66%    
2º Turno 933.754 49,30%
930.331
46,30%
           
ELEIÇÕES 2010 PERNAMBUCO – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Reeleito Eduardo Campos (PSB) 3.450.874 82,84%    
  Jarbas (PMDB) 585.724 14,06%    
           
ELEIÇÕES 2010 PIAUÍ – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 725.563 46,37%
921.313
58,93%
  337.028 21,54%    
2º Turno 470.660 30,08%
642.165
41,07%
           
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO NORTE – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleita Rosalba Ciarlini (DEM) 813.813 52,46%    
  Ibere (PSB) 562.256 36,25%    
  Carlos Eduardo (PDT) 160.828 10,37%    
           
ELEIÇÕES 2010 SERGIPE – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Reeleito Deda (PT) 537.223 52,08%    
  João Alves (DEM) 466.219 45,19%    
           
REGIÃO CENTRO OESTE
ELEIÇÕES 2010 DISTRITO FEDERAL – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 676.394 48,41%
875.612
66,10%
  199.095 14,25%    
2º Turno 440.128 31,50%
449.110
33,90%
           
ELEIÇÕES 2010 GOIAS – GOVERNADOR
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos %
Eleito 1.400.227 46,33%
1.551.132
52,99%
  502.462 16,62%    
2º Turno 1.099.552 36,38%
1.376.188
47,01%
           
ELEIÇÕES 2010 MATO GROSSO – GOVERNADOR    
  Nome (partido) votos %    
Eleito Silval Barbosa (PMDB) 759.805 51,21%    
  Mauro Mendes (PSB) 472.475 31,85%    
  Wilson Santos (PSDB) 245.527 16,55%    
           
ELEIÇÕES 2010 M GROSSO DO SUL 1º TURNO – GOVERNADOR    
  Nome (partido) votos %    
Reeleito Andre Puccinelli (PMDB) 704.407 56%    
  Zeca do Pt (PT) 534.601 42,50%    
           
REGIÃO SUDESTE
ELEIÇÕES 2010 ESPIRITO SANTO – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Renato Casagrande (PSB) 1.502.070 82,30%    
  Luiz Paulo (PSDB) 282.910 15,50%    
           
ELEIÇÕES 2010 MINAS GERAIS – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Antonio Anastasia (PSDB) 6.275.520 62,72%    
  Helio Costa (PMDB) 3.419.622 34,18%    
  Zé Fernando Aparecido (PV) 234.125 2,34%    
 
 
       
ELEIÇÕES 2010 RIO DE JANEIRO – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Reeleito Sergio Cabral (PMDB) 5.217.972 66,08%    
  Gabeira (PV) 1.632.671 20,68%    
  Fernando Peregrino (PR) 853.220 10,81%    
           
ELEIÇÕES 2010 SÃO PAULO – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Geraldo Alckmin (PSDB) 11.519.314 50,63%    
  Aloizio Mercadante (PT) 8.016.866 35,23%    
  Celso Russomanno (PP) 1.233.897 5,42%    
  Skaf (PSB) 1.038.430 4,56%    
  Fabio Feldmann (PV) 940.379 4,13%    
           
REGIÃO SUL
ELEIÇÕES 2010 PARANÁ – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Beto Richa (PSDB) 3.039.774 52,44%    
  Osmar Dias (PDT) 2.645.341 45,63%    
           
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Tarso Genro (PT) 3.416.460 54,35%    
  Fogaça (PMDB) 1.554.836 24,74%    
  Yeda Crusius (PSDB) 1.156.386 18,40%    
           
ELEIÇÕES 2010 SANTA CATARINA – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito Raimundo Colombo (DEM) 1.815.304 52,72%    
  Angela Amin (PP) 857.698 24,91%    
  Ideli Salvatti (PT) 754.223 21,90%    

Eleições 2010 Rio Grande do Sul – resultado final, os eleitos.

ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
    1º TURNO 2º TURNO
clas nome (partido) votos % votos        %
Eleita 3.007.263 46,95%
3.117.761
  49,06%
2º Turno 2.600.389 40,59%
3.237.207
   50,94%
  725.580 11,33%    
           
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – SENADORES    
clas nome (partido) votos %    
Reeleito 3.895.822 33,83%    
Eleita 3.401.241 29,54%    
  2.445.881 21,24%    
  1.551.151 13,47%    
           
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – DEPUTADOS FEDERAIS    
clas nome (partido) votos %    
1 482.590 8,06%    
2 200.476 3,35%    
3 180.403 3,01%    
4 173.787 2,90%    
5 153.072 2,56%    
6 131.510 2,20%    
7 130.669 2,18%    
8 125.051 2,09%    
9 122.134 2,04%    
10 120.707 2,02%    
11 112.214 1,87%    
12 111.373 1,86%    
13 110.788 1,85%    
14 109.775 1,83%    
15 104.175 1,74%    
16 100.553 1,68%    
17 100.082 1,67%    
18 98.419 1,64%    
19 97.752 1,63%    
20 92.394 1,54%    
21 92.116 1,54%    
22 90.096 1,50%    
23 87.103 1,45%    
24 85.832 1,43%    
25 85.094 1,42%    
26 84.696 1,41%    
27 81.071 1,35%    
28 76.818 1,28%    
29 47.141 0,79%    
30 41.401 0,69%    
31 28.236 0,47%    
           
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – GOVERNADOR    
clas nome (partido) votos %    
Eleito 3.416.460 54,35%    
  1.554.836 24,74%    
  1.156.386 18,40%    
           
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – DEPUTADOS ESTADUAIS    
clas nome (partido) votos %    
1 85.604 1,38%    
2 82.269 1,32%    
3 72.910 1,17%    
4 69.233 1,11%    
5 69.043 1,11%    
6 67.397 1,08%    
7 66.591 1,07%    
8 65.430 1,05%    
9 64.375 1,03%    
10 64.163 1,03%    
11 63.932 1,03%    
12 63.919 1,03%    
13 61.305 0,98%    
14 59.466 0,96%    
15 59.144 0,95%    
16 57.936 0,93%    
17 55.276 0,89%    
18 53.050 0,85%    
19 49.510 0,80%    
20 48.422 0,78%    
21 48.070 0,77%    
22 47.758 0,77%    
23 46.828 0,75%    
24 46.541 0,75%    
25 46.537 0,75%    
26 46.363 0,74%    
27 46.252 0,74%    
28 45.631 0,73%    
29 45.450 0,73%    
30 44.798 0,72%    
31 43.860 0,70%    
32 43.484 0,70%    
33 43.266 0,70%    
34 43.120 0,69%    
35 43.012 0,69%    
36 42.220 0,68%    
37 38.958 0,63%    
38 38.740 0,62%    
39 38.525 0,62%    
40 38.268 0,61%    
41 37.971 0,61%    
42 37.483 0,60%    
43 36.751 0,59%    
44 36.611 0,59%    
45 36.071 0,58%    
46 35.477 0,57%    
47 35.457 0,57%    
48 35.029 0,56%    
49 34.791 0,56%    
50 34.676 0,56%    
51 33.474 0,54%    
52 32.535 0,52%    
53 32.458 0,52%    
54 32.035 0,51%    
55 30.817 0,50%    

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Tarso (45%), Fogaça (25%) e definição no 1º turno no RS pode acontecer.

DE SÃO PAULO

A três dias das eleições, caiu três pontos a vantagem do candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, em relação a José Fogaça (PMDB). O novo cenário torna incerta a vitória do petista no primeiro turno, segundo o Datafolha.

Tarso aparece com 45% das intenções de votos –oscilou um ponto para baixo em relação à rodada de 21 e 22 de setembro.

Em segundo lugar, Fogaça subiu dois pontos e marca 25%. A governadora Yeda Crusius (PSDB) tem 15%.

Considerando somente os votos válidos (excluindo brancos e nulos), o petista teria 52%. Como a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, ele teria entre 49% e 55%.

A pesquisa foi feita com 1.400 eleitores, em 56 municípios, nos dias 28 e 29 de setembro. O número do registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é 33146/2010.

Fonte:  Folha on line

Dois terços dos eleitores não escolheram deputado federal, diz Datafolha

Instituto mostra Tiririca como 2º deputado mais votado da história, mas líder de 2010

Dois terços dos eleitores não escolheram deputado federal, diz Datafolha

Em campanha no bairro de Perus, na zona norte da capital, o líder de intenção de votos, Tiririca abraça eleitora (Foto: Divulgação)

São Paulo – Francisco Everardo Oliveira Silva pode superar a votação de Luiz Inácio Lula da Silva em 1986 e alcançar o segundo maior apoio da história do país. Como Tiririca (PR), o ator teria 3% das intenções de voto para deputado federal se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada neste domingo.

O levantamento mostra ainda que 66% dos entrevistados não escolheram candidato a duas semanas da eleição. O alto índice de indecisos permite reviravoltas e relativiza os números apresentados.

Se confirmado o percentual, Tiririca alcançaria 900 mil sufrágios, ficando atrás dos 1,5 milhão de Enéas Carneiro em 2002. O criador do Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona), morto em 2007, angariou a maior quantidade de apoiadores da história.

O campeão de votos de 2006, Paulo Maluf (PP), aparece com 1% na pesquisa, ao lado de Márcio França (PSB). O ex-governador e ex-prefeito de São Paulo teria a adesão de 300 mil pessoas, menos da metade dos 739 mil do pleito anterior.

No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o apresentador Wagner Montes (PDT) lideram com 2%. Ambos chegaram a ser cotados para a disputa do Executivo estadual.

O ex-jogador Romário (PSB) aparece com 1% dos 11,5 milhões de votos fluminenses. É o mesmo percentual de Jair Bolsonaro (DEM), candidato à reeleição e um dos expoentes da extrema direita no país.

Outro membro bem cotado dos Democratas é Antonio Carlos Magalhães Neto, com 2% dos eleitores baianos. ACM Neto é seguido de Negromonte (PP) e José Rocha (PR).

No Rio Grande do Sul, o Datafolha vê Manuela D’Ávila (PCdoB) como mais votada, com 2% dos 8 milhões de eleitores. Ela repetiria a dose de 2006, mas agora, com 160 mil votos. O ex-goleiro do Grêmio, Danrlei, é o segundo colocado com 1%.

Os petistas Reginaldo Lopes e Gilmar Machado estão empatados com Jaiminho Martins (PR) na liderança entre os candidatos mineiros. O segundo maior colégio eleitoral tem outros três postulantes do PT entre os preferidos.

Alvo

Tiririca foi alvo, no horário eleitoral gratuito, de um candidato ao governo de São Paulo e dois concorrentes ao Legislativo federal. Paulo Skaf (PSB) criticou o palhaço por fazer brincadeira da política. Adilson Maguila Rodrigues (PTN) e Said Mourad (PSC) também criticaram o favorito.

Candidato em uma coligação que, além do PR, tem PT, PCdoB, PRB e PTdoB, ele foi criticado indiretamente até por Aloízio Mercadante (PT). O segundo colocado nas pesquisas ao Palácio dos Bandeirantes pediu seriedade no voto durante um dos debates na TV.

Apesar das críticas e de apresentar um slogan de campanha sem qualquer proposta (“pior que tá, não fica”), o site traz questões pontuais. Na seção com bandeiras de campanha, há ações ligadas ao incentivo ao circo e à cultura em áreas periféricas, ampliação do Bolsa Família, combate ao preconceito contra nordestinos e proteção aos trabalhadores da construção civil.

Fonte: Rede Brasil Atual

Methodus: Dilma (40,8%) e Tarso (42,5%) ampliam vantagem no Rio Grande do Sul

do Brasília Confidencial

    Com 42,5% das intenções de voto, Tarso Genro, do PT, permanece liderando a disputa pelo governo gaúcho, segundo pesquisa do instituto Methodus publicada ontem pelo jornal Correio do Povo, de Porto Alegre. O segundo colocado é José Fogaça, do PMDB, com 26,1%, seguido de perto por Yeda Crusius (PSDB) que obteve 17,8%. O petista avançou quase 5 pontos percentuais e Fogaça recuou 3, em relação à sondagem anterior do mesmo instituto, publicada em 16 de agosto.

    A vantagem de Tarso sobre Fogaça quase dobrou – de 8,9 para 16,4 pontos.

    Na avaliação para a Presidência da República, Dilma Roussef (PT) lidera com 40,8%, José Serra (PSDB) obtém 35,7% e Marina Silva (PV), 10,8%. Na comparação com a sondagem anterior do Methodus, Dilma avançou mais de 6 pontos percentuais, enquanto Serra recuou 10.

    De acordo com o Methodus, 70% do eleitorado gaúcho avalia como ótimo ou bom o Governo Lula.

Pesquisa Datafolha: Vantagem de Dilma supera 31 milhões de votos

do Brasília Confidencial

DILMA3    A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, alcançou vantagem de 23 pontos percentuais sobre o candidato das oposições ao Governo Lula, José Serra (PSDB), de acordo com a mais recente pesquisa realizada pelo instituto Datafolha para a Rede Globo e o jornal Folha de São Paulo. Entrevistados 11.660 eleitores em 414 municípios, na quarta e na quinta-feira, Dilma obteve 50% das intenções de voto – mesmo índice da pesquisa anterior – enquanto Serra oscilou de 28% para 27%. Marina Silva oscilou de 10% para 11%. 

    Convertidos os índices em números, Dilma teria 67,9 milhões; Serra ficaria em 36,6 milhões e Marina teria aproximadamente 15 milhões. Os 23 pontos de vantagem de Dilma sobre Serra equivalem a mais de 31,2 milhões.

    Calculados os votos válidos, segundo o Datafolha, Dilma teria 56% e conquistaria a Presidência da República já no primeiro turno. Para a hipótese de 2º turno, a simulação do Datafolha apontou 56% para a candidata do PT e 35% para o presidenciável do PSDB.

DISPUTAS ESTADUAIS

    Ontem, tanto o Datafolha quanto o Ibope divulgaram resultados de novas pesquisas sobre as eleições para governador.

 

PARANÁ

    A vantagem de Beto Richa (PSDB) sobre Osmar Dias (PDT), segundo o Datafolha, caiu de 13 para 6 pontos. Richa caiu de 47% no fim de agosto para 44%, nesta semana, enquanto Dias subiu de 34% para 38%. Perdeu força a hipótese de eleição do tucano no primeiro turno.

PERNAMBUCO

    Também de acordo com o Datafolha, o governador Eduardo Campos (PSB) tem 63% das intenções de voto. Jarbas Vasconcelos (PMDB) obteve 21%.

DISTRITO FEDERAL

    O candidato do PT, Agnelo Queiroz, abriu vantagem de 11 pontos sobre o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), ameaçado pela Lei da Ficha Limpa. O Datafolha apontou 44% para Agnelo e 33% para Roriz.

RIO GRANDE DO SUL

    O ex-ministro Tarso Genro, candidato do PT, obteve 42% das intenções de voto. Ele tem vantagem de 16 pontos sobre José Fogaça (PMDB) e de 29 pontos sobre a governadora Yeda Crusius (PSDB), de acordo com o Datafolha.

BAHIA

    Pesquisa do Ibope reafirma a liderança do governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), com 49% das intenções de voto. O ex-governador Paulo Souto (DEM) aparece com 15% e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) com 12%.

SÃO PAULO

    A diferença entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT) caiu de 31 para 24 pontos percentuais, segundo o Ibope. Alckmin caiu de 51% para 46% das intenções de voto. Mercadante oscilou de 20% para 22%. 

 

RIO DE JANEIRO

    Pesquisa Ibope mostra que Sergio Cabral (PMDB) tem 57%. Fernando Gabeira (PV) tem 14%.

SANTA CATARINA

    Raimundo Colombo (DEM) assumiu a dianteira com 34% das intenções de voto, de acordo com o Ibope. Angela Amin (PP) aparece com 27%, e Ideli Salvatti, do PT, com 15%.

GOIÁS

    Marconi Perillo (PSDB) aparece com 42% na pesquisa Ibope. Íris Rezende (PMDB) tem 33%

PIAUÍ

    Wilson Martins (PSB) lidera a disputa com 34%, contra 27% de Sílvio Mendes (PSDB) e 23% de João Vicente (PTB).

RS: pesquisa Ibope aponta Dilma c/ 44% à frente entre os gaúchos

Flavia Bemfica
Direto de Porto Alegre

A pesquisa Ibope encomendada pelo Grupo RBS e divulgada neste sábado (4) com as intenções de voto para o governo do Rio Grande do Sul também mediu as preferências dos gaúchos para a corrida presidencial. Pelo levantamento, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, mantém a liderança no Estado. Ela tem 44%. José Serra (PSDB) aparece com 37% e Marina Silva (PV) com 6%. Os outros candidatos possuem menos de 1% cada. Brancos e nulos somam 3% e, indecisos, 9%.

Quando é considerada a preferência do eleitorado segundo a região, Dilma alcança o melhor resultado na Capital, Porto Alegre, onde tem 56%. O melhor índice de Serra é obtido na região Noroeste (44%).

O Ibope avaliou ainda o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: 76% dos entrevistados o consideram como ótimo ou bom; 18% como regular e 4% como ruim ou péssimo. Os que não sabem ou não responderam são 2%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, com 1.008 entrevistados. A margem de erro é de três pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 43.774/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 27.656/2010

No Rio Grande do Sul sargento da Casa Militar do Estado acessava dados sigilosos de políticos

Flavia Bemfica
Direto de Porto Alegre

Uma força-tarefa do Ministério Público de Canoas e da Brigada Militar do Rio Grande do Sul prendeu na manhã desta sexta-feira em Porto Alegre um sargento da Brigada (Polícia Militar do Estado) no Departamento de Inteligência da Casa Militar do Palácio Piratini. O sargento era investigado por ter ligações com contraventores de máquinas caça-níqueis na cidade de Canoas, na região Metropolitana da Capital.

Mas, durante as investigações, foi apurado que o sargento teria acessado dados sigilosos de políticos gaúchos, entre eles um ex-ministro e um senador.

Mesmo sem qualquer confirmação por parte do Ministério Público, por enquanto, entre políticos as especulações são de que o ex-ministro em questão pode ser o candidato do PT ao governo no Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o senador seria o também petista Paulo Paim, candidato à reeleição.

O promotor criminal do MP em Canoas, Amilcar Macedo, escreveu em seu Twitter que dados sigilosos de várias autoridades foram acessados. Entre elas, além do senador e do ex-ministro, também delegados de polícia e um oficial de inteligência das Forças Armadas. “Dados sigilosos de várias autoridades foram acessados, inclusive para tentar inviabilizar investigações. Altas autoridades foram bisbilhotadas”, escreveu em seu perfil @amilcarmacedo.

A Promotoria Criminal de Canoas concederá entrevista coletiva hoje às 14h.

Fonte: Portal Terra

Pesquisas apontam metade dos estados com definição em 1º turno

Por: Fábio Oscar, especial para a Rede Brasil Atual

Publicado em 03/09/2010, 17:43

Última atualização às 17:43

Pesquisas apontam metade dos estados com definição em 1º turno São 15 estados com indicativo de definição em primeiro turno, faltando um mês para a votação (Foto: Nelson Jr./Asics/TSE)

São Paulo – Se as eleições fossem hoje, o Brasil teria 15 novos governadores eleitos ainda no primeiro turno. Seis confrontos estão indefinidos e outros sete possivelmente vão para decisão no segundo turno. Um mês antes da votação de 3 de outubro, a tendência indicada pelas pesquisas de intenção de voto é de confronto quase resolvido nos maiores colégios eleitorais e reforço para as fileiras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O levantamento do site UOL considerou as pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas até 2 de setembro. Os números indicam provável fim no primeiro turno nas disputas com apenas dois candidatos acima de 10% nas intenções de voto. A exceção é o Pará, onde a indecisão se deve aos percentuais de quatro candidatos menores, apesar de nenhum deles chegar aos 10%, de acordo com o Ibope.

Na região Sudeste, a maior batalha eleitoral do primeiro turno está em Minas Gerais, onde o governador Antonio Anastasia (PSDB), sucessor de Aécio Neves, emparelhou com o ex-ministro Hélio Costa. Sem outros adversários fortes na disputa, um dos dois deve terminar o primeiro turno como vencedor. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) têm investido tempo no segundo maior colégio eleitoral do país.

Os demais mostram definição sem nova votação. São Paulo é o onde há menor vantagem na região. Geraldo Alckmin (PSDB) é o grande favorito, mas vem perdendo vantagem em relação a Aloízio Mercadante (PT), em função das investidas de Dilma e de Luiz Inácio Lula da Silva. No Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB) deve se reeleger. No Espírito Santo, a provável vitória é de Renato Casagrande (PSB).

No Sul, apenas o Paraná deve decidir o pleito já em 3 de outubro. Beto Richa (PSDB) leva ampla vantagem sobre Osmar Dias (PDT) e a soma dos seus adversários até agora não é o bastante para viabilizar a disputa em 31 de outubro. O Rio Grande do Sul se encaminha para um segundo turno entre Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB). Santa Catarina promete um enfrentamento entre Ângela Amin (PP) e Raimundo Colombo (DEM).

No Nordeste, quatro disputas se encaminham para decisão no primeiro turno. Todas com aliados de Lula e Dilma: Sergipe (Marcelo Deda/PT), Pernambuco (Eduardo Campos/PSB), Paraíba (José Maranhão/PMDB) e Ceará (Cid Gomes/PSB). Em Alagoas, Fernando Collor (PTB), Ronaldo Lessa e o governador Teotônio Vilela (PSDB) disputam para saber quem chegará ao segundo turno. No Piauí, os rivais são Silvio Mendes (PSDB), Wilson Martins (PSB) e João Vicente Claudino (PTB).

Há também três disputas com claros favoritos, segundo Datafolha e Ibope, mas que podem terminar apenas no segundo turno, por conta de candidatos menores. Na Bahia, Jaques Wagner (PT) é o favorito contra Paulo Souto (DEM); no Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) leva vantagem contra Jackson Lago (PDT); e, no Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM) é uma rara oposicionista à frente de um aliado de Lula, Iberê Ferreira de Souza (PSB).

Apenas o Mato Grosso deve ter segundo turno no Centro-Oeste. Silval Barbosa (PMDB), aliado do ex-governador Blairo Maggi (PR), é presença provável. Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB) disputam a outra vaga. No Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) tem reeleição provável no confronto com Zeca do PT.

No Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) abre distância sobre Joaquim Roriz (PSC) e, por falta de outros rivais, pode definir já no primeiro turno. Para a oposição, o foco é a campanha em Goiás, onde Marconi Perillo (PSDB) definiria a disputa com Iris Rezende (PMDB) já no primeiro turno se as eleições fossem hoje.

Na região Norte, o PT concentra esforços para não perder o governo do Pará para a oposição. A possibilidade de isso acontecer é grande, segundo as pesquisas. Simão Jatene (PSDB) está à frente da governadora Ana Júlia Carepa (PT), e apenas a manutenção e crescimento de candidaturas com menos de 6% das intenções de voto o impediriam de vencer já na primeira votação.

Há provável vencedor de primeiro turno no Acre: Tião Viana (PT). Em outras disputas que devem terminar em 3 de outubro por falta de mais oponentes de peso, o Amazonas deve escolher entre o governador Omar Aziz (PMN) e o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR); Tocantins escolherá entre a reeleição do governador Carlos Gaguim (PMDB) e Siqueira Campos (PSDB).

Em Rondônia, João Cahulla (PPS), Expedito Júnior (PSDB) e Confúcio Moura (PMDB) estão tecnicamente empatados. Em Roraima, o governador José de Anchieta Júnior (PSDB) e Neudo Campos (PP) também estão parelhos.

No Amapá, a tendência é de um segundo turno entre Lucas Barreto (PTB), Jorge Amanajás (PSDB) e Pedro Paulo (PP). Mais atrás, Camilo Capiberibe (PSB) pode ajudar a embolar a disputa nas próximas semanas.

Rio Grande do Sul – Datafolha: Tasso sobe (42%) amplia vantagem e Yeda (em 3º) cai ainda mais

No Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) amplia margem e sobe quatro pontos, de 38% para 42%. Já José Fogaça permanece com os 27% da preferência dos eleitores. A tucana Yeda Crusius caiu dois pontos e está agora com 14% das intenções de votos.

Pedro Ruas (PSOL) somou 1%. Os candidatos Julio Flores (PSTU), Schneider (PMN), Guterres (PRTB), Humberto Carvalho (PCB) e Montserrat Martins (PV) não foram citados. Eleitores indecisos somam 13% e votos em branco ou nulo são 4%. Foram ouvidos 1.225 eleitores em 47 cidades gaúchas.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob nº 41529/2010 (TRE-RS).

A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Fonte: estadão.com.br

Instituto Methodus: No RS, pesquisa mostra Paim (48,5%) e Rigotto (47,7%) empatados para o Senado.

Flavia Bemfica
Direto de Porto Alegre

Pesquisa do Instituto Methodus, encomendada pelo jornal Correio do Povo com as intenções de voto para o Senado no Rio Grande do Sul, e divulgada nesta terça-feira (17), mostra empate técnico entre o senador petista Paulo Paim, candidato à reeleição, e o peemedebista Germano Rigotto. Paim tem 48,5% e Rigotto 47,7%. Ana Amélia Lemos (PP) aparece com 39,4%. Os demais candidatos aparecem com índices totais inferiores a 5%. Brancos e nulos são 8,9% e, indecisos, 34,8%.

Os números dessa pesquisa são diferentes do levantamento feito pelo instituto Datafolha e divulgado ontem pela Rede Globo e Folha de S. Paulo. Segundo o Datafolha, o ex-governador Germano Rigotto (PMDB) aparece na liderança da disputa pelo Senado no Rio Grande do Sul, com 43% das intenções de voto. O petista Paulo Paim, candidato à reeleição, está em segundo lugar, com 35% da preferência dos eleitores, empatado numericamente com Ana Amélia (PP), que também tem 35% das intenções. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Como serão dois senadores eleitos pelo Estado neste ano, a pesquisa do Instituto Methodus detalhou quanto do total é referente à primeira opção de voto e quanto à segunda. Do índice de Paim, 30,6% são referentes à primeira opção dos ouvidos e 18% ao segundo voto. Os índices de Rigotto são, respectivamente, 29,3% e 18,3%. Para Ana Amélia, 21% representam o primeiro voto e 18,5% o segundo.

A pesquisa também mediu a rejeição dos candidatos ao Senado. Rigotto tem 12,4% de rejeição, Paim 11,1% e Ana Amélia 7,3%. Já 47,2% dos entrevistados disseram não rejeitar nenhum candidato.

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 13 de agosto, com dois mil entrevistados, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 23552/2010 e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 38580/2010.

Fonte: Portal Terra

Vox Populi: Genro (35%) mantém a liderança ao governo do RS com Fogaça (24%) e Yeda (10%).

Flavia Bemfica
Direto de Porto Alegre

O petista Tarso Genro lidera a corrida para o governo no Rio Grande do Sul segundo a pesquisa Vox Populi encomendada pelo Grupo Bandeirantes e divulgada na noite desta quarta-feira (18).

Pelo levantamento, Genro tem 35% das intenções de voto. Em segundo lugar está José Fogaça (PMDB), com 24%, seguido pela governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, que aparece com 10%.

Carlos Schneider (PMN) possui 1%. Os outros cinco candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somam 5% e, indecisos, 23%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 de agosto, com 800 entrevistados. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 22955/2010 e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 37306/2010

Fonte: Portal Terra

O Estado de São Paulo perdeu aproximadamente R$ 698 milhões em investimentos na área de Saúde, entre os anos de 2001 e 2006, durante a Gestão de Geraldo Alckmin

O Estado de São Paulo perdeu aproximadamente R$ 698 milhões em investimentos na área de Saúde, entre os anos de 2001 e 2006, durante a Gestão de Geraldo Alckmin. O valor equivale a uma redução de 28,5% no orçamento previsto no Orçamento Estadual para o período em itens como gastos em obras, como reforma e construção de hospitais, e veículos.

Por outro lado, no mesmo período, o investimento de recursos da União no setor cresceu aproximadamente 25,61%. Já entre 2007 e 2009, os recursos federais para a Saúde de São Paulo tiveram um aumento de 42%, enquanto os recursos estaduais subiram apenas 17%.

De acordo com o Diagnóstico da Gestão Tucana em São Paulo, publicado pela Bancada do PT na Assembleia Legislativa, somadas, as gestões Alckmin/Serra deixaram de investir R$ 4,1 bilhões na Secretaria da Saúde.

Entre 2007 e 2009, durante o Governo de José Serra, os recursos federais para a Saúde cresceram 22,5% em São Paulo, contra os 7,7% do que foi investido do orçamento estadual.

Entre os exemplos da política de contenção de verbas da Saúde adotada pelos tucanos estão o Programa Qualis Mais (Saúde da Família), que perdeu R$ 69,5 milhões, o Melhoria da Qualidade das Águas, que deixou de receber R$ 92,8 milhões do valor previsto em Orçamento.

Ainda durante a Gestão Serra, a produção de medicamentos perdeu R$ 19,5 milhões e as obras de reforma e ampliação do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto perderam R$ 4,5 milhões.

O crescimento de Dilma no Rio Grande do Sul, e a queda nas intenções de voto de Serra estão tornando a seção gaúcha do PMDB cada vez mais dilmista.

Queda de Serra no RS aproxima PMDB de Dilma

O PMDB/RS era um dos maiores focos de resistência à aliança com o PT, mas vem cautelosamente se aproximando da candidata. 
 
Oficialmente, os peemedebistas gaúchos ainda se declaram neutros, mas tem utilizado a excelente relação do PDT com Dilma para aproximar Fogaça e assim neutralizar o crescimento do candidato do PT ao governo do estado, ex-ministro Tarso Genro.
 
O PDT, principal aliado de José Fogaça (PMDB) na corrida ao Piratini, promoverá na sexta-feira um ato de apoio à ex-ministra. É uma tentativa de evitar que apenas Tarso Genro (PT) se beneficie com a crescente popularidade da candidata no Estado.
 
A petista já confirmou presença no evento que reunirá, em Porto Alegre, prefeitos, deputados, vereadores e militantes do PDT. Segundo o presidente estadual da sigla, Romildo Bolzan Jr., será inaugurado, na sede da legenda, um comitê de campanha para Dilma e Fogaça. Líderes pedetistas, como o deputado federal Pompeo de Mattos, vice na chapa do ex-prefeito, vão lembrar nos discursos que apoiam Dilma para presidente e Fogaça para governador.
 
Essa estratégia vai mostrar para o eleitor que, se ele quiser votar na Dilma, pode votar no Fogaça também. Afinal, ela estará conosco, nos apoiando. Queremos descolar um pouco ela do Tarso reconhece um dirigente do PMDB.
 
Simon vê como natural apoio de peemedebistas a Dilma
 
Divulgada no domingo, a última pesquisa Ibope mostrou Dilma à frente de José Serra (PSDB) pela primeira vez no Rio Grande do Sul. A diferença entre ambos é de dois pontos percentuais dentro da margem de erro de três pontos. A sondagem foi realizada entre 3 e 5 de agosto e foi registrada no TSE sob o número 21.914/2010. Desde então, peemedebistas gaúchos voltaram a discutir a neutralidade assumida diante da corrida ao Planalto. O problema é que, enquanto o PMDB nacional tem aliança com Dilma, a maioria dos líderes gaúchos prefere Serra, que também prevê roteiro no Estado na próxima semana.
 
Segundo o coordenador da campanha de Fogaça, deputado Mendes Ribeiro (PMDB), o partido discute internamente se vai liberar os peemedebistas simpatizantes de Dilma para participar do evento do PDT:
 
Estamos tratando com Michel Temer (vice na chapa da petista) sobre quando e como essas pessoas poderiam demonstrar apoio à ex-ministra.
 
Presidente estadual do partido, o senador Pedro Simon acredita que haverá membros do PMDB já no evento de sexta-feira.
 
Eu tenho convicção disso. É absolutamente normal que, após o PDT criar um comitê para apoiar Fogaça e Dilma, pessoas do PMDB simpáticas à candidatura dela compareçam ao ato e, depois, trabalhem neste comitê.
 
De Porto Alegre
Com informações do Zero Hora
Gustavo Alves

Ibope aponta vantagem para petistas no Rio Grande do Sul

do Brasília Confidencial

AYRTON CENTENO

    Um dos raros estados em que José Serra (PSDB) continuava à frente de Dilma Rousseff em todas as pesquisas de intenção de voto, o Rio Grande do Sul tornou-se, na semana passada, mais um em que Dilma passou a liderar a disputa pela Presidência da República. Resultado apurado pelo Ibope e publicado ontem pelo grupo RBS aponta 42% para Dilma e 40% para Serra. A diferença favorável à petista está dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, mas mesmo a situação de empate técnico é inédita no estado para o confronto dos dois candidatos. Há um mês a vantagem de Serra sobre Dilma estava próxima de 10 pontos. Agora a petista aparece à frente na pesquisa estimulada, na pesquisa espontânea e também na simulação de segundo turno.

    O histórico da pesquisas do Ibope junto ao eleitorado gaúcho indica que, em um mês, Dilma cresceu 5 pontos entre os homens e também 5 pontos entre as mulheres, enquanto os índices obtidos por Serra caíram 4 pontos entre os homens e 7 entre as mulheres. Agora a candidata do PT obteve 46% das intenções de voto junto ao eleitorado masculino, enquanto Serra obteve 37%. Entre as eleitoras, a vantagem de Serra caiu para 3 pontos percentuais.

    Quando o foco está na situação econômica do entrevistado, Dilma atinge 46% entre eleitores com renda familiar mensal de dois até cinco salários mínimos. Entre os eleitores com renda familiar acima de cinco mínimos, Serra alcança 41%. .

    A pesquisa Ibope também reafirma a liderança do candidato do PT ao governo gaúcho. Tarso Genro obteve 37% das intenções de voto. O segundo colocado, José Fogaça (PMDB) obteve 31%. A governadora Yeda Crusius (PSDB) caiu 4 pontos em relação à pesquisa anterior e ficou com 11%. Yeda mantém-se líder de rejeição. Nada menos de 41% dos eleitores disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Os índices de rejeição a Fogaça e a Tarso são, respectivamente, 10% e 5%.

VIROU NOS PAMPAS! Dilma com 42% assume liderança no RS. Segundo IBOPE Serra tem 40% e Marina 5%.

7 de agosto de 2010 

Levando em consideração a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, Dilma Roussef e José Serra estão tecnicamente empatados. Mas os números da última pesquisa IBOPE trazem pela primeira vez a candidata da situação à frente numericamente do candidato de oposição. Dilma tem 42 por cento das intenções de voto e Serra aparece com 40 por cento. Com a margem de erro ela varia entres 45 e 39 e o tucano entre 43 e 37 por cento. 

O fato novo em relação à pesquisa divulgada pelo mesmo instituto no início de julho é a presença do presidente Lula no Rio Grande do Sul no meio do mês. Na consulta anterior, Serra tinha 46 e Dilma 37 por cento. Deu-se o XIS no gráfico. Nos próximos dias os dois virão ao estado. 

Chama atenção também a estagnação de Marina Silva. Sem o apoio de uma candidatura forte no Rio Grande do Sul, a candidata do PV caiu de seis para cinco por cento. Depois do debate dá a impressão que não decola. Todos os outros candidatos tiveram menos de um por cento. O que pode mudar o cenário é o horário eleitoral que começa no dia 17.