Operação Pinheirinho’: custo ultrapassa R$ 100 milhões

 

Para dizer o mínimo: teria sido muito mais barato para o poder público [nossos impostos] manter os moradores onde estavam, em suas casas.

A menos que o PSDB pretendesse incinerá-los todos em fornos crematórios, solução final que já foi tentada na História da Humanidade, com resultados nefastos.

O que houve aqui, mais uma vez, foi apenas uma transferência, pura e simples, de recursos públicos para a área privada. Promovida por juízes e políticos corruptos.

Fonte: OVale recebido por email por @Jprcampos 

Policiais da tropa de choque durante desocupação do PinheirinhoFoto : Roosevelt Cássio/ O Vale

Levantamento realizado por O VALE considera despesas com planejamento, aparato policial, abrigo e programas habitacionais para as famílias desalojadas; maior parte do dinheiro sairá dos cofres públicos

Carolina Teodora
São José dos Campos

A Operação Pinheirinho terá um custo final de pelo menos R$ 109,4 milhões, sendo mais de R$ 103 milhões dos cofres públicos.
O levantamento feito pelo O VALE com base em dados oficiais mostra que o maior investimento será na construção das moradias para abrigar as famílias do acampamento: R$ 88 milhões.
Até que o conjunto habitacional fique pronto, os sem-teto vão receber um ‘aluguel social’ de R$ 500 mensais que vai atingir a cifra de R$ 9 milhões em 18 meses –prazo previsto para a construção.
Somente na ação de desocupação da área foram investidos mais de R$ 5 milhões na mobilização e infraestrutura aos policiais e aluguel das máquinas para demolição das casas. No abrigo aos desalojados foram gastos cerca de R$ 3,5 milhões.
O VALE considera como operação o planejamento, desocupação, abrigo e programas habitacionais para a dar solução ao caso.
Júlio Aparecido da Rocha, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José, considerou o custo alto, mas necessário.
“A minha preocupação é com a fila da habitação que será furada, mas isso é necessário”, afirmou.

Arte - Custo da Operação Pinheirinho

Planilha. A planilha considera itens como a diária que será paga aos 850 policiais de outras cidades que participaram da ação por terem se deslocado de suas sedes.
Dona do terreno, a massa falida da Selecta gastou cerca de R$ 4 milhões com a estrutura da PM, demolição e mudança dos móveis.
A prefeitura mantém em sigilo o dinheiro empenhado para abrigar as 1.200 pessoas que estão nos abrigos. Empresas do setor estimam que esse custo var ie de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões.
A prefeitura vai gastar ainda com o pagamento de horas extras a servidores.

Empresa tentou mediar regularização
São José dos Campos
O impasse envolvendo o Pinheirinho poderia ter sido resolvido sem a retirada dos moradores, prejuízos aos cofres públicos e privados ou intervenção do poder público.
É o que afirma o advogado André Albuquerque, fundador da empresa Terra Nova, com sede no Paraná, especializada em regularização fundiária.
Segundo ele, vereadores de São José o convidaram em 2008 para analisar o caso do Pinheirinho. Entre os parlamentares que fizeram o convite estava o Robertinho da Padaria (PPS), que teve sua padaria incendiada após conflito.
“Analisei a situação, fiz um projeto e uma reunião com líderes do movimento e representantes da massa falida, que estavam interessados na questão. Essa etapa levou cerca de dois anos”, disse.
“Mas a reunião mais importante que foi marcada na Câmara, em 2010, foi boicotada pelos líderes do movimento, que disseram que não iriam fazer acordo nenhum, muito menos para os moradores terem que pagar por suas casas. Estava todo mundo na reunião, menos os moradores do Pinheirinho”, acrescentou.
De acordo com o pré-projeto que ele havia elaborado, cada família iria pagar entre R$ 3.000 e R$ 6.000 pelo lote de suas casas, com prestações entre R$ 60 a R$ 100 por dez anos.
A maior parte do valor seria repassado à massa falida proprietária do terreno. Com o acordo firmado, morador iria pagar sua casa e empresa receber seu dinheiro, a Justiça que estudava o processo de reintegração da posse dava o caso como encerrado.

A grande pergunta que se deve fazer ao governo, principalmente ao Sr. Geraldo Alckmin: porque não se resolveu essa questão antes desse conflito todo, de onde surgiu o dinheiro e a “boa” vontade para construção em regime de urgência de 1.100 casas para os poucos necessitados que lá viviam (excluem-se os aproveitadores)duvido que as outras 3.900 moradias sejam realizadas, acabará no esquecimento do povo brasileiro,basta lembrar da duplicação da Rodovia dos Tamoios prometida a anos pelo mesmo governador e que até agora não saiu do papel, ano eleitoral é assim mesmo, aproveitam até para incentivar a invasão de propriedades alheias, pois essa atitude do nosso Governador tomada após a repercussão negativa da referida reintegração, só serve para incentivar novas invasões no estado, (VAMOS INVADIR, O GERALDO VAI GARANTIR),parabéns a Juíza Márcia Loureiro, só com uma decisão dificil para todos que se consegue fazer com que nossos governantes tomem atitude ” eleitoreira”,ao nosso prefeito Eduardo Cury que entendo ter feito o que estava ao alcance do municipio e tentou ser correto ao afirmar que a fila de espera por moradias no municipio não poderia ser furada, mas teve que ceder em obediência ao partido, hora de rever conceitos. que Deus abençõe a todos nós eleitores, que nos dê o bom senso no momento do voto. Feliz 2012

Comentado por Paulo de Carvalho, 29/01/2012 07:47

Será que este custo não daria para regularizar essa situação??? Vejamos essa notícia da Folha online… Estado age à base da força e perdeu o controle da polícia, dizem analistas A atuação da Polícia Militar de São Paulo na reintegração de posse do Pinheirinho, na cracolândia e na USP (Universidade de São Paulo) revelam que o Estado está agindo à base da força e perdeu o controle da polícia. Esta é a avaliação do jurista Walter Maierovitch e do cientista político Guaracy Mingardi, ambos especialistas em segurança pública.

Maierovitch avalia que a PM “não é uma polícia preparada para a legalidade democrática”. “Hoje os problemas são resolvidos à base da força. É um quadro traumático. Precisamos começar a desmilitarizar a polícia. Temos que ter uma polícia cidadã. E deixar a polícia de fora em casos que não são de polícia”, diz o jurista. Já Mingardi vê nos episódios falta de controle do Estado. “Toda polícia no mundo quer extrapolar porque é mais fácil agir usando de violência; é mais fácil quando há, portanto, a reação do outro lado. O papel do governante é dizer o ‘não pode’ ou o ‘quem passar desse ponto, será demitido’”, avalia.

O cientista político cita o exemplo da Inglaterra: “lá a polícia é super controlada, com pouquíssimas mortes causadas ao ano. A situação só começou a sair de controle quando a ordem era tirar os terroristas de circulação a qualquer custo. Resultado: um inocente [o brasileiro Jean Charles de Meneses] foi morto”, diz. USP e cracolândia Para o jurista, no caso da USP, a polícia desviou o foco de sua atuação, quando “em vez de prevenir os crimes, resolveu se preocupar em reprimir os alunos”. “Criaram um caso de proporções exageradas”, diz. No caso da cracolândia, avalia Maeirovich, o “governo não percebeu que o problema é de saúde pública, e não de polícia.” “Em vez de uma operação que priorizasse ações so ciossanitárias, optou-se por uma repressão policial equivocada. E burra, porque nenhuma rede de tráfico foi afetada. Fizeram uma ação de limpeza. Prenderam os usuários e sequer havia para onde levá-los”, aponta o jurista. Pinheirinho Maierovitch questiona a necessidade da operação de reintegração de posse no Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). “Em que país civilizado isso ocorreria? A expulsão de 1.500 famílias sem ter para onde ir? Nesse caso, a culpa deve ser atribuída à Justiça, que determinou a reintegração. Colocaram uma tropa de choque para atuar de surpresa contra uma população que não está rebelada. É uma arbitrariedade muito grande”, critica. O jurista critica ainda a inserção de PMs disfarçados dentro da comunidade. “A Polícia Militar usou técnicas da época da ditadura. Se infiltrou para ver quem eram as lideranças.” Mingardi aponta problemas no comando da PM paulista. “A própria Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) teve, entre seus últimos comandantes, alguma relação com a violência [o atual comandante, o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, é um dos 116 PMs acusados do massacre no Carandiru, em 1992]. Por melhor que seja o sujeito para a função, esse é um sinal que o gestor dá, um sinal errado para a corporação.”

Texto integral e comentário transcritos do Midiacrucis’s

Cartas marcadas em licitação de R$ 433 milhões da PMSP e em SP “tá tudo grampeado”

 

 

 

LICITAÇÃO PARA ILUMINAR RUAS DE SÃO PAULO TRAZ MAIS LUZ PARA MOSTRAR A CORRUPÇÃO NA GESTÃO KASSAB
Estadão Online – 08/09/2011 – 16h39
EXCLUSIVO: ‘Estado’ tem acesso antecipado a vencedor de licitação no valor de R$ 433 milhões, realizada pela PMSP (Prefeitura Municipal de São Paulo), para iluminação das ruas da cidade

SÃO PAULO – O Estado teve acesso ao nome dos ganhadores da licitação para serviços técnicos de manutenção, ampliação e remodelação do serviço de iluminação pública na cidade de São Paulo antes da abertura da concorrência, que ocorreu hoje. O vencedor, como foi publicado em um vídeo na segunda-feira no estadão.com.br, é o consórcio formado pelas empresas Alusa Engenharia e FM Rodrigues. Neste momento, a comissão de licitação está conferindo os papéis do consórcio para habilitar a proposta.

O esquema para favorecer as empresas vencedoras e o nome dos ganhadores já haviam sido revelados ao Estado desde o começo deste ano.

O serviço de manutenção da rede vem sendo prestado por meio de contratos de emergência, renovado a cada seis meses, desde 2005. A Alusa Engenharia e a FM Rodrigues já integram o Consórcio SPLuz, responsável pelo serviço emergencial, formado por mais duas empresas (Start e Socrel)

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,exclusivo-estado-tem-acesso-antecipado-a-vencedor-de-licitacao-para-iluminacao-em-sp,770057,0.htm

 

Estadão Online – 05/09/2011 (Segunda-feira)

Vídeo: “Estado” antecipa resultado de licitação

O repórter Bruno Paes Manso antecipa o resultado da licitação para o sistema de iluminação pública da cidade de São Paulo, cujo resultado só sairá no dia 8 de setembro

http://tv.estadao.com.br/videos,ESTADO-ANTECIPA-RESULTADO-DE-LICITAO,146246,332,0.htm

 

ESPIONAGEM TUCANA  EM SÃO PAULO: “TÁ TUDO GRAMPEADO” – Frase do Kassab

Agência Estado – 08/09/2011

SP mantém contrato com empresa de ‘contrainformação’

O governo paulista mantém há três anos contrato com uma empresa que, segundo seu proprietário, trabalha com “contrainformação” e faz “varreduras” em escutas telefônicas na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), empresa de economia mista – e sociedade anônima fechada – que gerencia toda a rede de dados do Executivo estadual.

A Fence Consultoria Empresarial Ltda. foi contratada em julho de 2008, durante a gestão do ex-governador José Serra (PSDB), e continua trabalhando para a administração do também tucano Geraldo Alckmin

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sp-mantem-contrato-com-empresa-de-contrainformacao,769960,0.htm

 

iG – 17/06/2011

Kassab: “Tá tudo grampeado”

De acordo com testemunhas do primeiro destempero público do prefeito Gilberto Kassab, revelado por Poder Online e ocorrido no dia 23 de maio, nas Faculdades Metropolitanas Unidas, durante palestra sobre bullying, ele travou o seguinte diálogo com o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP):

– Eu vou quebrar o seu pescoço, o do [Geraldo] Alckmin, do Alexandre [Moraes] e o do Rodrigo [Garcia].

– O que é isso Kassab ? – teria dito Chalita, surpreso com a agressividade do prefeito.

– Tá tudo grampeado – respondeu Kassab.

– Grampeado o quê? Você está me ameaçando? – devolveu o deputado

No diálogo, se é que a definição seja esta, de quarta-feira, no gabinete do secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia,  Kassab ameaçou:

– Eu sei seus podres.

E ouviu:

– Se eu tenho podres foram feitos ao seu lado.

Muita gente ouviu também. Chalita e Rodrigo Garcia preferiram não comentar os fatos. Alckmin também, de acordo com sua assessoria, calou-se.

http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/06/17/kassab-ta-tudo-grampeado/

 

Leia também:

  1. Desafeto de Kassab é o homem de Alckmin no DEM paulistano
  2. Ministro do STF testemunha bullying de Kassab contra Chalita
  3. Rodrigo Garcia dá prova de rompimento com Kassab (ou vice-versa)

 

 

Lembrando espionagem envolvendo governos do PSDB em SP:

 

iG – 02/08/2011

52 mil páginas registram espionagem da Polícia Civil de SP durante os governos Montoro, Quércia, Fleury e Covas/Alckmin

Até 1999, central de arapongagem espionou partidos, autoridades nacionais, políticos, movimentos sociais, igrejas e sindicatos

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/52+mil+paginas+registram+espionagem+da+policia+civil+de+sp/n1597098808527.html

 

iG – 02/08/2011

PT foi investigado até 99, mostram documentos da Polícia Civil – 02/08/2011

Departamento de Comunicação Social da polícia manteve dossiê sobre PT até 1999, quando órgão foi extinto

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/pt+foi+investigado+ate+99+mostram+documentos+da+policia+civil/n1597098846561.html

 

Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro, Wadih Damou, as atividades realizadas pelo Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil do Estado de São Paulo são ilegais, violam a Constituição e devem ser investigadas no período de 1983 a 1999, durante as gestões dos governadores eleitos André Franco Montoro, Orestes Quércia, Fleury Filho e Mário Covas.
IstoÉ – 05/08/2011
A central tucana de dossiês
Mais de 50 mil documentos encontrados no Arquivo Público de São Paulo mostram como a polícia civil se infiltrou e investigou partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos em pleno governo de Mário Covas.
Agentes infiltrados em movimentos sociais, centenas de dossiês sobre partidos políticos, relatórios minuciosos com os discursos de oradores em eventos políticos e sindicais. Tudo executado por policiais, a mando de seus chefes. Estas atividades, típicas da truculenta ditadura militar brasileira, ocorreram no Estado de São Paulo em plena democracia, há pouco mais de dez anos. Cerca de 50 mil documentos, até então secretos e que agora estão disponíveis no Arquivo Público do Estado, mostram como os quatro governadores paulistas, eleitos pelas urnas entre 1983 e 1999, serviram-se de “espiões” pagos com o dinheiro dos contribuintes para monitorar opositores. Amparados e estimulados por seus superiores, funcionários do Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Civil realizavam a espionagem estatal. Até o tucano Mário Covas, um dos maiores opositores do regime militar e ele mesmo vítima de seus métodos autoritários, manteve a “arapongagem” durante todo o seu primeiro mandato e por um período de sua segunda gestão

 

Carta Maior – 08/08/2011
Espionagem em governos tucanos aponta relações obscuras com polícia e mídia – por Marco Aurélio Weissheimer
As revelações sobre episódios de espionagem política patrocinados por governos tucanos em São Paulo e no Rio Grande do Sul lançam um pouco de luz em uma zona sombria da relação entre poder político, aparato policial e mídia que não fica devendo nada ao escândalo Murdoch.
Em setembro de 2010, o governo Yeda Crusius (PSDB) foi alvo de novas denúncias envolvendo o uso do aparato de segurança do Estado para espionar jornalistas, adversários políticos e outras autoridades.
Amílcar Macedo, promotor que conduziu o caso, revelou mais tarde que o sargento também tinha a atribuição de executar serviços especiais de espionagem.
A lista de espionados era longa, incluindo políticos, filhos de políticos, jornalistas (entre os quais estou incluído), delegados, oficiais de polícia e das forças armadas, uma desembargadora, entre outros.
Há algumas semelhanças gritantes entre as denúncias que surgem agora envolvendo governos do PSDB em São Paulo e aquelas feitas ao governo de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul. Os dois casos envolvem o uso do aparato de segurança do Estado para espionar adversários políticos, contando com o silêncio e, possivelmente, a cumplicidade de setores da mídia. O desenrolar das investigações e dos processos em curso no Rio Grande do Sul talvez possam inspirar algum procedimento semelhante em São Paulo.
Saiba mais

 

iG – 13/03/2011

Alckmin tenta manter crise de espionagem longe da disputa do PSDB

Caso envolvendo secretário de Segurança Pública nasceu em meio à largada das negociações para a eleição de 2012

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/alckmin+tenta+manter+crise+de+espionagem+longe+da+disputa+do+psdb/n1238159958573.html

 

iG – 20/10/2010

PT quer apurar suposta ‘central de espionagem’ tucana

José Eduardo Dutra diz que quebra de sigilo é um bicho que tem ‘perna, pena e bico de tucano’

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/pt+quer+apurar+suposta+central+de+espionagem+tucana/n1237807876139.html

Os impasses do PSDB – 2

Enviado por luisnassif

Por Bento

Deveriam corrigir a chamada da entrevista para “cientista político próximo de Serra”. A análise do sujeito é tão rasa e chapa-branca em relação a seu mentor que beira o ridículo. Às poucas perguntas objetivas e que realmente demandam seu conhecimento técnico, tais como os efeitos de fusões partidárias, o sujeito responde com “não sei”, “pode ser”. Já às questões mais complexas e que beiram um exercício de adivinhação, tais como o futuro do PSDB, ele responde de imediato e sem embasamento algum.

Senão vejamos. O analista diz que o PSDB é moderno que FHC modernizou a política do país, mas logo depois cobra do partido como se comporte como máfia siciliana – só pode haver um capo di tutti capi, senão dá bagunça.

Uma hora diz que o partido precisa ter inserção nacional e na outra critica a ascensão de lideranças como Aécio e Alckmin porque “só pode haver um chefe” (referindo-se a Serra como se ele fosse de fato chefe de alguma coisa hoje além da meia dúzia de asseclas tucanos de sempre e de Kassab, que de resto vai acabar perdendo o controle até de seu próprio partido se continuar a fazer o jogo de seu mentor paulista).

Chega ao cúmulo de afirmar que o PSDB carece de liderança intelectual, jogando FHC para escanteio de vez, ao invés de pelo menos lembrar a recente iniciativa dele, ainda que desastrada, de dar alguma coerência temática ao partido. Chega ao cúmulo de falar que o partido está perdendo estados – se tem uma coisa que o PSDB não perdeu, foram eleições estaduais, ainda que os governadores do eixo centro-sul estejam mais preocupados (por motivos óbvios) em manter uma boa relação com o governo federal para tocar obras do que em se meter nessas brigas fratricidas que dizem respeito unicamente ao PSDB paulista.

Que o PSDB está enfraquecido é óbvio, mas daí a dizer que o partido está a beira da morte ou de se tornar uma legenda “maldita”, nem mesmo na cabeça do mais cândido dos petistas de SP isso faria sentido.

Essa tese da morte iminente do PSDB – e por conseguinte, da oposição – é balela e, de resto, só interessa a uma pessoa neste país: José Serra. É a ele que interessa essa tolice de que alguém tem que tomar as rédeas do PSDB, como se partidos políticos numa democracia fossem cavalos ensandecidos que só podem ser controlados pelo pulso firme de um líder inconteste.

O que está acontecendo com o PSDB é algo que já deveria ter acontecido há muito tempo, pois é ótimo para o partido (e, cada vez mais, também essencial): a transferência de poder dentro da legenda para outros Estados e o enfraquecimento relativo do sempre superdimensionado braço paulista do partido.

Não se vê em qualquer outro Estado movimentação de tucanos como essa para o PSD em SP – no restante do país, é o DEM quem está sangrando. Mas, por algum motivo, querem transformar a crise do PSDB paulista em crise nacional e falência generalizada da oposição.

Sim senhor, ela pode virar sim uma crise de proporções mostruosas, se a vontade da mídia e desse grupo cada vez mais minoritário dentro do PSDB triunfar e, como sugeriu a jornalista, Serra tome as rédeas do partido. Daí realmente não haverá mais espaço para a oxigenação tão necessária ao partido. Mas no final das contas, vai ver é exatamente isso que esse pessoal quer.

PSDB: a hora tardia da reflexão política

O texto de Luis Nassif, por si só vale a leitura e a reflexão. Isto feito, provavel que fomente um bom debate, ou no mínimo, conversas saudáveis. Provoca tambem exercícios diversos, decorrentes da possível substituição de atores…acho que talvez esteja vendo mais novelas do que deveria…me vi pensando no nobre primeiro casal de…bobagem… afinal eles não são tucanos…ou são? Vamos ao texto.

Boa leitura.

Enviado por luisnassif,

Por mais que tente analisar, não consigo ver futuro no PSDB. Haverá o PSDB de Alckmin e o de Aécio, mas não o PSDB nacional, como alternativa de pensamento e poder.

O que Leôncio coloca em sua entrevista é uma espécie de neossebastianismo intelectual: um cavaleiro que surgirá no horizonte no seu cavalo branco, armado de ideias e de liderança, ou quem sabe um El Cid Campeador, e ressuscitará o partido.

Não é assim.

Embora não tivesse militância, como o PT, o PSDB que chegou ao Real era fruto de circunstâncias históricas únicas. Eram os combatentes da ditadura que, em determinado momento, fugiram do fisiologismo do PMDB.

Naquelas circunstâncias, o partido passou a ganhar adeptos na sociedade civil. Não apenas a mídia, sua maior aliada, mas setores modernos, de diversos segmentos econômicos e sociais.

No meu livro “Os Cabeças de Planilha” escrevo sobre vários temas de modernização, sementes plantadas nos anos 80 e 90, que começam a florescer nos anos 90. A questão da descentralização, do estado enxuto (porém forte), dos programas de qualidade, da inovação, a herança da Constituinte, criando cidadãos, definindo recursos obrigatórios para saúde e educação etc.

FHC tornou-se o receptador automático de todas essas ideias, porque, depois dos problemas dos governos Sarney, Collor e Itamar, pela primeira vez parecia-se ter um governo racional. Para ele convergiram as esperanças dos setores racionais do país, segmentos técnicos, universitários, pessoal de inovação, gestão, saúde, meio ambiente, novas ONGs desenvolvendo tecnologias sociais.

A visão do Leôncio – de que ideias brotam do nada – é inexplicável para alguém que era apresentado como do exército intelectual de FHC. A rigor, FHC não desenvolveu um só tema modernizante. Limitou-se a ficar em estado de êxtase com o sucesso do real, repetindo bobagens como “uma nova Renascença chegando”, sem conseguir coordenar o exército que se apresentava.

Esse momento, mágico, único, foi jogado fora por FHC e mais ainda por esse enorme blefe chamado José Serra.

Quando Serra foi eleito, escrevi um artigo dizendo que ou ele rompia com o fernandismo e inaugurava o serrismo (modo de dizer que seria fundamental a reciclagem de ideias no PSDB) ou desapareceria. Ele me ligou e disse que era amigo de FHC e jamais romperia com ele. Eu falando de princípios programáticos e ele pensava nas relações pessoais – típicas do compadrio da tradição social e política brasileira mais atrasada.

Até pouco tempo atrás, eram tucanas as melhores cabeças na área de inovação e universidade. Geraldo Alckmin jamais conseguiu aproveitá-las, por não ter visão sobre o tema. Quando Serra entrou, imaginei que faria uma revolução na economia paulista, trazendo as ideias desses quadros. Que nada! Um dia encontrei um dos principais militantes da inovação, serrista de primeira hora. Perguntei: e aí? E ele: não dá, o homem tem raiva da Universidade.

Até 2002, o PT não tinha conseguido se apossar ainda de nenhuma das bandeiras modernizantes. Mas tinha a bandeira mais forte: o aprofundamento das políticas sociais, a reação contra a fome e a miséria, resultantes óbvias do processo de cidadania deflagrado pela Constituinte e da extraordinária insensibilidade social no discurso público de FHC.

Agora se entra em novo tempo político e econômico em que se percebe o desenvolvimento como algo sistêmico. E o PSDB ingressa sem votos, sem quadros e sem a menor condição de ser o receptador das novas ideias: todas ficaram com os governos Lula e Dilma, na passagem do PT de oposição a governo.

Inovação? O Ministério de Ciências e Tecnologia de Sergio Rezende e Aluizio Mercadante levaram os melhores quadros. Gestão? Dilma é a gestora e tem como assessor de luxo Jorge Gerdau. Desenvolvimentismo? Os irmãos Mendonça de Barros tentaram lançar a bandeira, quando montaram sua revista mas não houve nenhuma repercussão nas hostes tucanas. Hoje os desenvolvimentistas estão no governo Dilma.

E Dom Sebastião FHC fala genericamente em conquistar a nova classe média que está se formando. Conquistar como? No gogó?

Essa conquista, a formação de princípios programáticos se dá na prática, na criação de políticas específicas que tragam resultados. É essa soma de ideias, em cada setor, que comporá o desenho final de partido. Não há necessidade de formulações abstratas. O que se exige é clareza sobre algumas ideias básicas, que ajudem e consolidar a percepção geral sobre o partido, mas apenas após aparecerem resultados dessas políticas específicas.

E quais são as ideias-forças atuais? Inclusão social, o sonho do suposto destino manifesto de grande potência, a transição do modelo financista para o desenvolvimentista (sem abrir mão dos benefícios de um mercado de capitais desenvolvido), a integração regional, o aprimoramento da gestão pública.

O PT ampliado  tem as bandeiras, os quadros técnicos, a militância.

E alguém acha que um partido de proveta como o PSD irá conseguir repetir a saga do velho PSDB? E alguém acha que o PSDB atual conseguirá renascer das cinzas em circunstâncias que nada têm mais a ver com as que motivaram sua criação?

No período de abundância o partido não criou quadros, não criou militância, não criou um modo de governar. Era um caciquismo permanente e a arrogância de quem se julgava portador das grandes verdades. Não será agora, dividido, sem ideias, sem militância, que conseguirá.

Como disse José Sarney antes das eleições, a nova oposição sairá das entranhas da situação.

Feldman também deixa o PSDB (via @luisnassif)

Da Exame.com

Secretário de Esportes de SP anuncia saída do PSDB

Saída do político está relacionada com disputa de Alckmin pela prefeitura em 2008, contra interesses de Kassab

Daiene Cardoso, da Agência Estado

São Paulo – O secretário municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, Walter Feldman, anunciou hoje que deixará o PSDB junto com os seis vereadores que desembarcaram da legenda na semana passada. Feldman, que é um dos fundadores do PSDB, disse que o partido está se “desviando” de seu caminho original e negou que a saída da legenda tenha relação com a criação do PSD, do prefeito paulistano Gilberto Kassab.

“O PSDB está hoje no desvio, o Fernando Henrique tem apontado isso, a saída dos vereadores aponta isso. Um partido que despreza a participação dos vereadores na organização do diretório e depois trata como mal pequeno a saída deles está no desvio”, afirmou.

Feldman argumentou que sua saída do PSDB está relacionada ao racha de 2008, quando o governador Geraldo Alckmin decidiu disputar a Prefeitura de São Paulo, contrariando o acordo da legenda em manter a aliança com o DEM em torno do nome de Kassab. “O time maravilhoso que acaba de deixar o PSDB é o meu time. Eles compreenderam que em 2008 era um equívoco o governador Geraldo Alckmin sair candidato à Prefeitura. O PSDB cometeu esse equívoco e fez um racha interno por teimosia nessa posição”, justificou.

Para Feldman, o grupo liderado por Alckmin não conseguiu compreender o “erro” de 2008 e essa inflexibilidade é a raiz das mudanças de hoje. “Quem errou muito foram eles (aliados de Alckmin). A aliança estava programada para persistir e ela teria persistido até hoje. Possivelmente não haveria PSD se houvesse isso, não haveria saída dos vereadores do PSDB”, avaliou.

O secretário negou que o prefeito tenha interferido na decisão de saída dos vereadores e disse que não há definição sobre a ida para o PSD. “Juro pela minha mãe, não tem nada a ver” disse, referindo-se à saída do PSDB para acompanhar Kassab.

O ex-tucano comparou a debandada do partido ao período da fundação do PSDB, no final da década de 80. Segundo Feldman, o mesmo descontentamento que marcou sua saída do PMDB em 1988 é o que motiva sua decisão. “A saída dos vereadores é uma crítica duríssima a atual história do PSDB, que está fora de seu projeto original. Hoje o PSDB está num projeto de poder”, criticou. “Estou muito triste porque o PSDB foi um partido que eu fundei”, lamentou.

Na opinião do secretário, o PSDB precisa resgatar o ideário dos ex-governadores Franco Montoro e Mário Covas – lideranças históricas da sigla. “Minha vida é feita de ciclos e, infelizmente, o meu ciclo no PSDB, para mim, acabou”.

Alckmin nomeia coordenador de campanha para chefiar a Casa Civil em SP

Guilherme Balza
Do UOL Notícias*
Em São Paulo o Ex-secretário de Gestão Público e ex-coordenador de campanha, Beraldo ganha a Casa Civil

Em anúncio feito na tarde desta terça-feira (16), o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nomeou quatro secretários que irão participar de sua administração no Palácio dos Bandeirantes a partir de janeiro do ano que vem.

O tucano escolheu Sidney Beraldo, coordenador de sua campanha e chefe da equipe de transição, para ocupar a Casa Civil, posto estratégico que faz a ponte entre o Executivo e o Legislativo paulista.

Beraldo, antigo conhecido do governador eleito, foi secretário de Gestão Pública na gestão José Serra e já ocupou a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (03/2003-03/2005), quando teve bom relacionamento com Alckmin, governador na época.

Para a Saúde, Alckmin nomeou Giovanni Guido Cerri, atual diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). A decisão põe fim ao mistério em torno do futuro comandante da pasta que gerencia a rede ambulatorial e hospitalar no Estado.

Com a morte de Luiz Roberto Barradas Barata, médico sanitarista que chefiou a Secretaria de Saúde de 2003 até seu falecimento, em julho deste ano, Alckmin ficou sem um herdeiro para o cargo. O outro cotado para o posto era David Uip, diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

O tucano ainda anunciou que a atual secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, seguirá no cargo. Ela é  é médica fisiatra e professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Grupo de Trabalho do Comitê de Humanização do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O quarto nome divulgado hoje é do novo titular da Casa Militar. O posto ficará com o coronel Admir Gervásio, que será responsável também pela Defesa Civil. Atual corregedor da Polícia Militar – nomeado para conter suspeitas de conivência da corporação com policiais infratores – Gervásio chega ao cargo com um espírito moralizador.

“Sem pressa”
O governador eleito afirmou não ter pressa para divulgar os nomes dos próximos secretários. De acordo com Alckmin, os anúncios devem começar a ser feitos no final deste mês. “Não tem correria. Fim de novembro, começo de dezembro, vamos começar a ouvir os partidos e anunciar outros nomes. Hoje, por exemplo, recebemos um cojunto de sugestões do PPS”, afirmou o tucano.

O futuro secretário-chefe da Casa Civil continuará sendo o braço direito de Alckmin na articulação política para a composição do novo governo. Questionado sobre a participação do candidato derrotado Jose Serra, Beraldo desconversou e disse que o ex-governador é um “grande homem” e que seria fundamental tê-lo na próxima gestão.

Governos tucanos desarticularam saúde pública em SP

No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável por garantir o direito constitucional de todos/as cidadãos/as brasileiros/as à saúde e que portanto tenham acesso e possam ser tratados e curados na unidades de saúde e hospitais públicos e hospitais privados que prestam serviço ao SUS gratuitamente e com dignidade.

Por Euripedes Balsanufo Carvalho*, em Carta Maior

É uma complexa estrutura que depende da integração dos governos federal, estadual e municipal para financiar, administrar e construir todo o processo. A face mais visível são os hospitais e ambulatórios, nos quais as pessoas vão buscar auxílio no caso de doenças.

No entanto um dos aspectos básicos são as políticas de promoção e prevenção da saúde, como os hábitos saudáveis de vida e as campanhas de vacinação maciças em todo o país, além da produção e compra de remédios. Em 2008 e 2010 foram vacinadas mais de setenta milhões de pessoas contra rubéola e contra gripe H1N1. O Brasil tem o maior sistema de transplantes públicos do mundo.

Para garantir acesso com qualidade aos serviços e ações de saúde, o governo Lula, em parceria com estados e municípios, implantou importantes políticas que melhoraram a qualidade da saúde e que contam com excelente avaliação por parte da população. Entre elas, podem ser citadas:

· Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192): atenção pré-hospitalar móvel às urgências, com regulação médica, criado em 2003, e que, em 2009, já garantia a cobertura a mais de 105 milhões de pessoas. O governo federal financiou integralmente a aquisição de 2.000 ambulâncias;

· Programa Brasil Sorridente: política inclusiva e pioneira na área de saúde bucal, com a criação, até maio de 2010, de 838 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) com 530 Laboratórios de Prótese Dentária e a implantação de 6 mil consultórios odontológicos nos municípios;

· Farmácia Popular: expansão da distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS saltando o orçamento da área de R$ 1,9 bilhão em 2003 para R$ 6,44 bilhões em 2009. Foi criado e implantado o Programa Farmácia Popular do Brasil, com mais de 530 unidades próprias e mais de 12 mil farmácias privadas credenciadas no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, atendendo mais de dois milhões de pessoas por mês;

· UPA 24h (Unidades de Pronto Atendimento): serviços de atenção pré-hospitalar que compõem a Política Nacional de Urgências, atuando de forma integrada com a rede de cuidados do SUS. A meta para 2010 é atingir 500 UPAs;

· Política de Atenção Integral à Saúde Mental e combate ao CRACK: ampliação da rede de serviços extra-hospitalares como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que passaram de 424 unidades em 2002, para 1.502 centros em 2009, sendo 231 destinados a assistência a usuários de álcool e outras drogas. Esta política inclui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. Além disso, a política de álcool e drogas passou a ser assunto da área da saúde, acumulando avanços importantes como a criação da política de redução de danos;

Na gestão do SUS, mais dinheiro foi transferido de fundo federal a fundos estaduais e municipais de saúde – só no caso de SP a transferência de recursos federais para gestão da saúde cresceu mais de 11 vezes de 2002 para 2010, passando de 354.8 milhões para 3,97 bilhões de reais no período.

Houve maior democratização e participação na gestão, com a construção do Pacto pela Saúde (no qual a federação, estados e municípios reafirmam seus compromissos com a regionalização, planejamento, programação, avaliação, financiamento, regulação e normatização, gestão do trabalho e gestão participativa).

Foi conferido maior controle Social, com a participação dos usuários, gestores e trabalhadores da saúde – nos conselhos de saúde e na promoção das conferências municipais, estaduais e nacionais de saúde e a realização das conferências nacionais de saúde e várias conferências nacionais temáticas, assim como o estímulo à implantação dos conselhos gestores nas unidades de saúde.

Como é um pacto entre os entes, o comprometimento dos governos estaduais é fundamental para o funcionamento do SUS em todos os seus aspectos. Ainda que seja uma posição óbvia e obrigatória, muitos governadores deixam a desejar neste quesito e o resultado já foi visto claramente: pessoas mal atendidas, filas nos postos de saúde e falta de medicamentos.

Essa situação é mais grave em alguns estados a exemplo do estado de São Paulo, com a gestão dos governos tucanos dos últimos 16 anos. Simplesmente, os governadores não conseguiram articular e organizar as redes públicas e privadas da saúde no Estado.

No caso dos programas federais como o SAMU e as UPAs, o governo estadual não participa do financiamento e mais, os governos tucanos são contra as parcerias com os municípios para aperfeiçoar a atenção básica à saúde e para implantar os programas que contam com a colaboração federal, como o Saúde da Família.

Para destacar: o Saúde da Família cobre apenas 28% da população paulista, enquanto a média nacional de cobertura é de 54%. Outra característica da política do PSDB paulista para a saúde é a não-colaboração com os municípios e a criação de programas que excluem a participação destes municípios – como os ambulatórios e hospitais gerenciados por organizações sociais. Em função desta realidade a população enfrenta dificuldades para ser atendida nos serviços especializados, para realizar algumas cirurgias e exames, a exemplo de ultassom e raio – X.

A grande consequência é que 41% da população paulista possui plano de saúde privada.

Em SP a privatização dos serviços de saúde ocorre com a transferência da administração de 29 hospitais, 31 ambulatórios médicos de especialidades (AME) e todos os exames laboratoriais e de patologia para 13 organizações sociais com dispensa de licitação e sem mecanismos de fiscalização.

Mais uma marca do modo tucano de cuidar da saúde no Estado: em 2009 o DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) constatou, entre outras irregularidades, que o governo estadual não aplicou o valor mínimo constitucional em ações e serviços de saúde entre 2006 e 2007, num total estimado de R$ 2,1 bilhões, por gastar dinheiro com ações que não são da saúde, a exemplo do programa Viva Leite e aplicar o dinheiro da saúde no mercado financeiro.

O SUS precisa ser defendido para que as pessoas continuem vivendo mais e melhor e o caminho não é privatização dos serviços de saúde, mas sim a defesa de seus princípios com atendimento universal de todas as pessoas, integral de todos os seus problemas de saúde, à partir dos municípios em que moram e com a participação dos moradores dessas cidades na definição e controle da execução de suas políticas de atendimento.

* Euripedes Balsanufo Carvalho é médico, mestre em Saúde coletiva e coordenador do Setorial de Saúde do PT no estado de SP.

Ibope aponta indefinição sobre segundo turno em São Paulo

Por Jair Stangler, do estadão.com.br

As vésperas das eleições, pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra indefinição sobre segundo turno em São Paulo. O candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, lidera com 51% dos votos válidos. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, ele pode estar com 49% ou 53%. Aloizio Mercadante (PT) aparece em segundo, com 33%. Celso Russomanno (PP) tem 8%, Paulo Skaf (PSB), 6%, Fábio Feldmann (PV), 2%. Anai Caproni (PCO), Igor Grabois (PCB), Mancha (PSTU) e Paulo Búfalo (PSOL) não pontuaram.

As cadeiras para o Senado devem ser ocupadas por Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB). Ambos aparecem com 27% dos votos válidos. Aloysio Nunes (PSDB) registra 19%, Romeu Tuma, 12%, e Ricardo Young (PV), 5%. Ciro Moura (PTC) e Moacyr Franco têm 3% cada. Ana Luiza (PSTU), Dirceu Travesso (PSTU) Marcelo Henrique (PSOL) e Serpa (PSB) têm 1% cada. Ernesto Pichler (PCB), Mazzeo (PCB), Afonso Teixeira (PCO) e Dr. Redó (PP) não pontuaram.

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro de 2010. Foram entrevistados 2.002 eleitores em 95 municípios do Estado de São Paulo. O levantamento está registrado no TRE-SP sob o número 89835/2010 e no TSE sob número 33245/2010.

Passageiros andam ‘como sardinha em lata’ em trens de SP

Rede Brasil Atual acompanhou os usuários da Linha 12 – Safira, em horário de pico. Grávidas, crianças e idosos sofrem em trens superlotados
Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual

Passageiros andam 'como sardinha em lata' em trens de SP Trens trafegam superlotados (Foto: Suzana Vier/Rede Brasil Atual)

São Paulo – Sexta-feira, 6h54 da manhã, mais um trem chega à estação São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Os bancos da plataforma estão cheios. Dentro dos vagões, a situação não é diferente. Pelas janelas da composição antiga, abertas até a metade, dá para ver os rostos nada animadores de quem está lá dentro. O motorista Vagner Palazolo nem se levanta. Apesar do horário, ele decide aguardar mais um pouco na esperança de um trem mais vazio – é o primeiro de três baldeações que precisa para chegar ao trabalho, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista.

A situação da Linha 12-Safira é característica de passageiros que precisam pegar uma das sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Grande São Paulo. Apenas uma das linhas – a 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra) – apresenta menos do que seis pessoas transportadas por metro quadrado em horários de pico. As demais têm até 8,4 passageiros por metro quadrado.

A piora do serviço foi registrada nos últimos 12 meses, segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, em função da expansão das linhas. “Toda vez que a malha é ampliada ou o serviço apresenta melhoras, a demanda aumenta, atraindo novos usuários”, justifica a secretaria. Foram 232 mil pessoas a mais por dia nos trens municipais. O aumento na lotação indica que a capacidade de atendimento foi menor do que a demanda pelo serviço.

Aperto

Na plataforma, quem não tem mais tempo, arma sua estratégia para chegar à estação Brás, região central de São Paulo, onde há integração com o Metrô. “É hora de mirar um porta e torcer para conseguir entrar”, ensina Palazolo. “A gente mira uma porta e aposta nela”, aponta, com o dedo indicador voltado às pessoas que correm para acompanhar a composição que chega.

O trem para. Algumas portas abrem, outras não, mas todas estão lotadas. “O trem vem, mas como e que a gente embarca? Esse é o trem pequeno. Ele abre a porta, mas não tem como entrar e, se você entra, não tem como se mexer”, descreve o motorista. A briga certa, ou com a própria porta, ou com outros usuários. Alguns tentam dificultar a entrada de mais gente, por causa da lotação. “As pessoas estão estressadas, chega aqui e vê essa lotação. Dá briga mesmo”, admite. A composição parte. 

Em dez minutos, uma nova máquina se aproxima. Com a experiência de quem faz o mesmo itinerário há quase dez anos, o motorista decide continuar aguardando mais um trem, mas o horário já está ficando apertado. Mais uma composição chega. Palazolo decidi ir e some, em meio à correria por uma porta vazia. Lá vai o motorista com uma bolsa pequena de mão, onde carrega o uniforme da empresa, que ele torce para não amassar no transporte coletivo.

Homens e mulheres quase se jogam para dentro do trem, caibam ou não no vagão. É como se apostassem na “revogação” da lei da física de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo. Na última hora, um passageiro tenta embarcar. Um dos pés fica dentro e outro, fora, sobre uma base metálica que serve para reduzir o vão entre o trem e a plataforma. Ele puxa, força, mas não consegue. O tempo passa, e vem o aviso de fechamento das portas. Um segurança ajuda o homem a caber no trem e força a porta a fechar.

Em outro lado, uma mulher não teve a mesma sorte. “É comum ver bolsas ficarem para fora”, comenta a usuária Shirlei Bianca. Desta vez foi o corpo inteiro que ficou fora do vagão. Dois guardas correm, um segura as portas, para mantê-las abertas e outro empurra a mulher para dentro. Só depois que todas as portas estão fechadas, o trem segue, mais cheio do que chegou.

Como ‘sardinha em lata’

Uma jovem de cabelos longos que aguarda nota as pessoas em pé e respira fundo. Atendente de call-center, Adriana de Oliveira está grávida. Quando um novo trem chega à estação, a trabalhadora levanta e escolhe uma porta, mas logo desiste. Decide ir para o início da plataforma, na tentativa de encontrar algum espaço onde possa viajar com mais segurança. “É preciso respirar fundo para entrar nesse trem”, exclama.

Adriana diz que ainda será pior com o andamento da gravidez. “Aí, realmente não sei o que fazer, vou ter de enfrentar, tenho de trabalhar”, indaga. “A gente parece sardinha em lata nesses trens”, compara. Sua nova tentativa tem sucesso e apesar de embarcar em pé, tem algum espaço para se movimentar no vagão.

Sem tirar o pé do chão

Enquanto espera o trem, Cleidiane Silva Reis conta que estava dentro do Metrô que teve problemas na terça-feira (21), e mesmo diante da comoção que o problema causou em toda a cidade, o chefe não compreendeu seu atraso. “Nem todo mundo entende. Meu chefe acha que eu devia ter feito mais, me esforçado mais, para não me atrasar”, descreve.

Ela prevê entrar no próximo trem que chegar à estação São Miguel, porque afinal não pode chegar atrasada. “Lá dentro, a gente tem de aguentar aquele ar quente. Se você entrar com a mão abaixada, depois não consegue levantar, porque não dá para se mexer. É aquela história: se você tirar o pé do chão, não volta mais”, brinca.

Na estação Brás, onde ocorre a interligação com o Metrô, ela explica que é preciso ter mais uma dose de calma, porque vai enfrentar mais espera e dificuldades para embarcar. “São dez ou onze trens para eu entrar. Só indo lá dentro mesmo para ver”, indica a trabalhadora.

Por volta de 7h30, a lotação vai caindo e uma ou duas pessoas conseguem entrar por cada porta, embora os vagões permaneçam lotados. Além de permanecer em pé é preciso ter força nos braços para se segurar no trem.

De terno e viajando no limite entre vagões, Antonio Carlos de Oliveira viaja em pé e dorme, apesar do balanço dos vagões. “Eu aproveito o trem para descansar”, admite. Segundo ele, é preciso aproveitar as duas horas que passa no trem, em seu trajeto de Itaquera até a Mooca, onde trabalha. “É todo dia assim, não muda, então eu prefiro me desligar um pouco para enfrentar o dia”, afirma.

Mãe e filha

A assistente administrativo Rosivania da Silva viaja sentada com a filha Larissa, de 8 anos, deitada no ombro. Nem todo dia é assim. Conseguir um lugar nos trens que ligam a região metropolitana a São Paulo, em geral, depende muitas vezes de estratégias que demandam mais tempo ainda no transporte coletivo.

Rosivania, por exemplo, mora no município de Itaquaquecetuba e apesar de contar com uma estação de trem na cidade, onde ela poderia embarcar diretamente para a capital paulista, ela prefere embarcar no sentido contrário para, no ponto final, fazer a baldeação e seguir na direção necessária. “A gente pega o trem em Calmon Viana para voltar sentada, senão fica até perigoso para minha filha”, explica.

Na semana, Larissa já tinha sofrido dois acidentes, um empurrão e uma cotovelada de outros passageiros. “A lotação é tanta que chega a machucar a menina”, condena a mãe. No final da tarde, no retorno para casa, quando a menina não consegue lugar para sentar, “vai dormindo sentada no chão do trem”, revela Rosivania. Larissa acompanha a mãe para o trabalho desde os dois anos de idade. “Antes não tinha com quem deixar e agora ela estuda em São Paulo”, explica. 

Segundo a assistente administrativo, é comum o trem quebrar durante o percurso, o que obriga os usuários a saírem do transporte e caminharem na linha. “A condução é cara e quebra muito”. “O governo colocou trem novo, mas tirou os antigos, aí não adianta”, analisa a trabalhadora que passa cerca de três horas diárias dentro dos trens da CPTM.

Mais uma viagem terminada, Larissa desperta no Brás. Por sorte, conseguiram viajar sentadas. Rosivania passou a viagem ouvindo música e acariciando o rosto da filha em seu ombro. A estudante adormeceu e acordou várias vezes no vai e vem da máquina nos trilhos. Ainda não chegaram ao destino final. Para evitar a lotação na transferência para o Metrô no Brás, as duas embarcam em um novo trem para a Luz, onde ela trabalha e a filha estuda.

No último trem da manhã, não há lugares disponíveis. Larissa improvisa. Corre para um lugar vazio, mesmo longe da mãe e senta no chão, sorrindo para a mãe perceber onde está. “É triste ver a filha da gente dormindo no trem, mas ela até está acostumada, não reclama. A vida da gente é mesmo difícil”, reflete Rosivânia. Larissa já abaixou a cabeça e tenta mais uma soneca antes de chegar na Luz e o dia de trabalho e estudo começar para as duas. Quando chegam, torcem para que o resto do dia seja bom.

Vox Populi: Mercadante sobe e SP pode ter 2º turno

AE – Agência Estado

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, cresceu 11 pontos porcentuais e abriu a possibilidade de que a disputa ao Palácio dos Bandeirantes possa ser levada ao segundo turno. Pesquisa Vox Populi divulgada hoje, encomendada pelo portal iG e pela TV Bandeirantes, mostra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 40% das intenções de voto, enquanto o petista registrou 28%.

Na pesquisa anterior, veiculada em 16 de agosto, o candidato do PSDB tinha 49% e Mercadante, 17%. A diferença, portanto, caiu de 32 para 12 pontos porcentuais. Pela sondagem divulgada hoje, Celso Russomanno, do PP, tem 9%, seguido por Paulo Skaf (PSB), com 3%. Fabio Feldmann, do PV, teve 2%. Os votos desses candidatos, somados aos de Mercadante, chegam a 42% das intenções de voto, superando a marca de 40% de Alckmin.

Os demais candidatos ao governo de São Paulo não pontuaram. O total de votos brancos e nulos ficou em 7%, e o dos que não sabem ou não responderam em quem vão votar, 13%. A TV Bandeirantes não divulgou o resultado de um eventual segundo turno.

A mostra foi realizada com 1.500 eleitores entre os dias 18 e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 31.704/10.



Animado por pesquisa, Mercadante cola em Lula por 2º turno em SP

 

Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual

Animado por pesquisa, Mercadante cola em Lula por 2º turno em SP (Lula e Mercadante em comício em Campinas, no sábado. Para o presidente, eleger petista em SP é “questão de honra” (Foto: Cesar Ogata)

São Paulo – O candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), aposta na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para levar a eleição no estado para o 2º turno. Lula e a candidata a presidência Dilma Rousseff têm participado de mais comícios no estado. Uma pesquisa divulgada no sábado (18) pelo jornal Diário de S.Paulo reforçou as esperanças dos aliados do senador.

No programa eleitoral de Mercadante, desta segunda-feira (20) a tarde, foram vinculadas imagens do comício realizado no sábado (18) em Campinas.  Mercadante estava acompanhado de Dilma e Lula que pediram votos ao candidato.

“É uma questão de honra a gente eleger esse companheiro governador de São Paulo. Não é possível que o Estado mais rico da federação, que o Estado que deveria ser exemplo de politização desse País, possa ter um retrocesso votando em alguém que não tem a alma do povo brasileiro (…) Esse companheiro pode fazer muito mais”, disse Lula.

2º turno

No sábado, foi divulgada uma pesquisa Ipespe/Diário de S.Paulo que indica um cenário mais favorável a Mercadante. Alckmin aparece com 46% das intenções de voto e Mercadante 26%, os demais candidatos juntos têm 13%.

A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que o candidato do PSDB tem entre 42,8 e 49,2% e a soma dos demais candidatos fica entre 35,8 e 42,2%. Em um cenário a diferença entre Alckmin e os adversários seria menor que um ponto percentual, em outro cenário Alckmin se elegeria com uma diferença de 13,4%.

Para uma eleição ser vencida em primeiro turno, os votos em um candidato tem que superar todos os votos efetivamente dados para os adversários. Votos brancos e nulos são desconsiderados da conta de “votos válidos”.

A avaliação da campanha é de que o candidato do PT ainda devará crescer até o nível das votações tradicionais do seu partido no estado. O PT tem tido em torno de 30% dos votos nas eleições passadas. Em 2002 José Genoíno teve 32% e Mercadante alcançou 31,7% em 2006.

Em pesquisa Ibope divulgada na sexta-feira (20), Alckmin aparece com 48% dos votos e venceria no 1º turno se as eleições fossem hoje. O segundo colocado, Mercadante,  registrou 24%

Pesquisa Diário/Ipespe: #Mercadante rumo à #ViradaPaulista

Levantamento DIÁRIO/Ipespe divulgada neste sábado (18/09) mostra que a eleição para o governo de São Paulo está a sete pontos do segundo turno. A pesquisa mostra Geraldo Alckmin, do PSDB, com 46% das intenções de voto, contra 26% de Aloizio Mercadante. Os demais candidatos juntos têm 13%. Somando todo o bloco, são 39% das intenções de voto.

A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que o candidato do PSDB tem entre 42,8 e 49,2% e a soma dos demais candidatos fica entre 35,8 e 42,2%, ou seja, no limite da margem de erro.

Na sondagem anterior, o tucano tinha 48% e agora desceu dois pontos. Já Mercadante oscilou dois pontos para cima, passando de 24% para os atuais 26%.

O instituto Ipespe é dirigido por Antonio Lavareda, especialista em pesquisa e marketing político. Ele trabalhou durante boa parte de sua carreira com o PSDB.

DATAFOLHA SÃO PAULO. Na pesquisa espontânea Alckmin (26%) cai 2 pontos e Mercadante (15%) e diferença é de 11%

Com 49%, Geraldo Alckmin (PSDB) mantém vantagem em SP na pesquisa estimulada. Mercadante (PT) não mantém ascensão

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu manter a vantagem para seus principais adversários na disputa pelo governo de São Paulo e, com 49% das intenções de voto, segue como favorito para vencer a eleição já no primeiro turno, aponta pesquisa Datafolha realizada entre os dias 8 e 9 de setembro. Seu oponente mais próximo, Aloizio Mercadante (PT), não conseguiu sustentar a ascensão verificada nos dois últimos levantamentos do Datafolha e aparece com 23% da preferência do eleitor paulista, oscilação negativa de um ponto em relação à pesquisa feita entre os dias 2 e 3 deste mês. Desde o início do horário eleitoral gratuito, em 17 de agosto, o petista havia crescido oitos pontos, segundo pesquisas Datafolha concluídas em 24 de agosto e 3 de setembro, e, com isso, diminuído de 38 pontos para 26 pontos a vantagem de Alckmin.

Com a distância de 26 pontos apontada pelo atual levantamento, o tucano seria eleito já no primeiro turno. Isso porque alcançaria 57% dos votos válidos para o governo de São Paulo enquanto seus adversários, somados, teriam 44%. No cálculo de votos válidos, a taxa de votos brancos, nulos e indecisos é distribuída proporcionalmente segundo o percentual de intenção de voto de cada candidato. É essa a contagem feita pela Justiça Eleitoral para declarar o vencedor da eleição.

Foram ouvidos 2111 eleitores, com 16 anos ou mais de idade, em 60 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos

Na terceira colocação na disputa em São Paulo, Celso Russomanno (PP) aparece com 9% das intenções de voto, oscilação de dois pontos sobre os 7% obtido na pesquisa anterior. Com 3%, Skaf (PSB) também se mantém estável. Mancha (PSTU), Paulo Búfalo (PSOL) e Fábio Feldman (PV) foram apontados, cada um deles, por 1% dos eleitores. Anaí Caproni (PCO) e Igor Grabois (PCB) foram citados, mas não atingiram 1%. A taxa de votos em branco ou nulos é de 5%. Declararam não saber em quem votar 8%.

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os cartões com os nomes dos candidatos aos entrevistados, o nome de Alckmin é mencionado por 26% dos eleitores, oscilação para baixo de dois pontos em relação à pesquisa Datafolha anterior. Mercadante se manteve com 15% das intenções espontâneas.

Na comparação com o levantamento anterior, oscilou para cima a distância entre Alckmin e Mercadante entre os eleitores da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital, que era de 23 pontos e agora está em 25 pontos. Nas cidades do interior, a vantagem do tucano que era 30 pontos diminuiu para 27 pontos.

O eleitorado jovem continua sendo o segmento mais disposto a votar no ex-governador. Entre os eleitores de 16 a 24 anos, ele tem 57% das intenções de voto. Mercadante tem seu pior desempenho (15%) nessa fatia do eleitorado. O petista viu seu eleitorado mais forte mudar da faixa etária de 35 a 44 anos – onde tem 23%, ante 29% na pesquisa anterior – para a que abrange eleitores entre 45 a 59 anos – nessa faixa, alcança 29%, ante 26% na semana passada. Alckmin se sai pior (44%) nessa faixa de idade.

Na segmentação do eleitorado de acordo com a escolaridade, Alckmin perdeu votos entre aqueles com nível superior (tinha 57% e agora aparece com 51%). Parte dessas intenções de voto migrou para Russomano (que foi de 4% para 7%) e parte para a fatia dos que não têm candidato ou estão indecisos (a soma dessas manifestações passou de 7% para 10%).

Russomano também ganhou espaço entre os mais pobres. Na pesquisa passada, o candidato do PP era o preferido para governar São Paulo por 6% dos eleitores com renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Agora, tem 10%. Alckmin, por outro lado, caiu de 49% para 46% nesse segmento, seu pior desempenho quando considerada a renda obtida pelos eleitores. Mercadante tem votação abaixo de sua média geral entre os mais ricos, com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos. Obtém 18% dos votos desses eleitores, índice que oscilou dois pontos para baixo desde o levantamento anterior.

Mancha segue como o candidato mais rejeitado pelos paulistas: 30% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no candidato do PSTU. Mercadante tem o segundo índice de rejeição mais alto (24%). A seguir, em ordem decrescente, aparecem Paulo Búfalo (21%), Skaf (20%), Alckmin (19%), Russomano e Igor Grabois (18%, cada), Anaí Caproni (16%) e Fábio Feldman (14%). Não rejeitam nenhum deles 11% dos eleitores, enquanto 3% rejeitam todos. A capital paulista é onde o candidato do PT é mais rejeitado (27%). Essa rejeição ao petista também fica acima da média entre os mais escolarizados (34%) e entre os mais ricos – nesse segmento, subiu de 31% para 39%. Já Alckmin viu sua rejeição aumentar de 16% para 19% entre os eleitores do interior do Estado e tem rejeição acima de sua média entre aqueles com nível superior (22%).

Em eventual segundo turno na disputa pelo governo paulista entre Alckmin e Mercadante, o tucano é escolhido por 59% dos eleitores, enquanto 32% optam pelo petista. Votos em branco ou nulos, nesse caso, somam 5%, enquanto 4% disseram estar indecisos.

Netinho (PC do B) lidera disputa pelo senado ao lado de Marta Suplicy (PT)
Tuma (PTB) também se beneficia de saída de Quércia e sobe seis pontos

O cantor e vereador Netinho (PC do B) lidera pela primeira vez a disputa por uma das duas vagas de São Paulo para o Senado. Com 36% das intenções de voto, ele está tecnicamente empatado com sua colega de coligação, Marta Suplicy (PT), que aparece com 35%, segundo pesquisa Datafolha realizada entre 8 e 9 de setembro, após a retirada da candidatura de Quércia (PMDB) por problemas de saúde. No levantamento anterior, feito entre 2 e 3 de setembro, o peemedebista ainda estava na disputa e, com 26% das indicações de voto, aparecia em situação de empate técnico com o candidato do PC do B, que tinha 28%. Marta aparecia com 33% da preferência dos eleitores na pesquisa anterior.

O atual levantamento mostra que os votos de Quércia foram distribuídos entre quase todos os principais candidatos na disputa. Um dos mais beneficiados foi o senador Romeu Tuma (PTB), que no levantamento anterior era apontado para o Senado por 15% dos eleitores. Agora, tem 21%. Tuma também enfrenta problemas de saúde e está internado desde a semana passada, mas, segundo seu partido, não irá desistir da candidatura.

Herdeiro do tempo de TV e rádio do candidato do PMDB no horário eleitoral gratuito, Aloysio Nunes (PSDB) teve alta de quatro pontos e está com 16% das intenções de votos para o Senado. Ciro (PTC) aparece com 12%, oscilação para cima de um ponto. Está empatado tecnicamente com Moacyr Franco (PSL), que tem 9%, três pontos a mais do que na pesquisa anterior. A seguir vêm Ana Luiza (PSTU), com 4%, Ricardo Young (PV), com 3%), Serpa (PSB), Marcelo Henrique (PSOL) e Dirceu Travesso (PSTU), cada um deles com 2%, e Afonso Teixeira (PCO) e Mazzeo (PCB), com 1%, cada. Os candidatos Doutor Redó (PP) e Ernesto Pichler (PCB) não alcançaram 1% das intenções de voto.

Indicaram voto em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos para uma das vagas 11% dos eleitores. Outros 7% afirmaram que irão votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos para as duas vagas de senador. A taxa de indecisos para uma das vagas é de 25%, enquanto 14% têm dúvidas sobre quem votar para as duas vagas.

Ex-prefeita de São Paulo, Marta tem 44% das citações na capital paulista, onde lidera a disputa. No interior, a petista fica atrás de Netinho, que tem 37%, ante os 32% obtidos por ela. Na capital, o cantor tem 33%. Netinho tem seu melhor desempenho entre eleitores com idade entre 25 e 34 anos, faixa na qual atinge 42% das intenções de voto. Marta também tem mais votos (39%) nesse segmento do que nos demais. Entre os mais velhos, com mais de 60 anos, Netinho tem 35% de preferência para um dos votos de senador, a maior entre todos os candidatos. Nesse segmento, a candidata do PT tem 27% das intenções de voto.

Com 41% dos votos entre os eleitores com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, Netinho lidera nesse segmento, assim como entre os eleitores que estudaram até o ensino fundamental (43%). Sua companheira de coligação consegue melhor desempenho entre os eleitores com renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos (41%). Entre os mais ricos, Marta obtém 33%, mesmo índice de Aloizio Nunes. Já entre os eleitores com ensino superior, a candidata do PT fica à frente, 35%, seguida pelo tucano, que alcança 30% nesse segmento.

Os eleitores paulistas da candidata do PT à presidência, Dilma (PT), dão preferência para Marta (57%) e Netinho (50%) para o Senado. Já os que indicam voto em José Serra (PSDB) têm preferência mais diluída: 30% optam por Aloysio Nunes, 29%, por Netinho, 26%, por Tuma, e 19%, por Marta. Na pesquisa anterior, quem liderava entre os eleitores de Serra era Quércia, com 38% das intenções de voto.

Apesar de estarem em uma coligação de oposição, Netinho e Marta também lideram entre aqueles que irão votar em Geraldo Alckmin para o governo de São Paulo – ele alcança 31% nesse grupo, e a petista, 28%. Já o senador Romeu Tuma tem 26% dos votos dos alckmistas, enquanto o tucano Aloysio Nunes fica com 24%. No levantamento anterior, também era Quércia, com 36%, quem estava na frente entre os que votam em Alckmin para governador.

São Paulo 10 de setembro de 2010

Pesquisa Datafolha: Vantagem de Dilma supera 31 milhões de votos

do Brasília Confidencial

DILMA3    A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, alcançou vantagem de 23 pontos percentuais sobre o candidato das oposições ao Governo Lula, José Serra (PSDB), de acordo com a mais recente pesquisa realizada pelo instituto Datafolha para a Rede Globo e o jornal Folha de São Paulo. Entrevistados 11.660 eleitores em 414 municípios, na quarta e na quinta-feira, Dilma obteve 50% das intenções de voto – mesmo índice da pesquisa anterior – enquanto Serra oscilou de 28% para 27%. Marina Silva oscilou de 10% para 11%. 

    Convertidos os índices em números, Dilma teria 67,9 milhões; Serra ficaria em 36,6 milhões e Marina teria aproximadamente 15 milhões. Os 23 pontos de vantagem de Dilma sobre Serra equivalem a mais de 31,2 milhões.

    Calculados os votos válidos, segundo o Datafolha, Dilma teria 56% e conquistaria a Presidência da República já no primeiro turno. Para a hipótese de 2º turno, a simulação do Datafolha apontou 56% para a candidata do PT e 35% para o presidenciável do PSDB.

DISPUTAS ESTADUAIS

    Ontem, tanto o Datafolha quanto o Ibope divulgaram resultados de novas pesquisas sobre as eleições para governador.

 

PARANÁ

    A vantagem de Beto Richa (PSDB) sobre Osmar Dias (PDT), segundo o Datafolha, caiu de 13 para 6 pontos. Richa caiu de 47% no fim de agosto para 44%, nesta semana, enquanto Dias subiu de 34% para 38%. Perdeu força a hipótese de eleição do tucano no primeiro turno.

PERNAMBUCO

    Também de acordo com o Datafolha, o governador Eduardo Campos (PSB) tem 63% das intenções de voto. Jarbas Vasconcelos (PMDB) obteve 21%.

DISTRITO FEDERAL

    O candidato do PT, Agnelo Queiroz, abriu vantagem de 11 pontos sobre o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), ameaçado pela Lei da Ficha Limpa. O Datafolha apontou 44% para Agnelo e 33% para Roriz.

RIO GRANDE DO SUL

    O ex-ministro Tarso Genro, candidato do PT, obteve 42% das intenções de voto. Ele tem vantagem de 16 pontos sobre José Fogaça (PMDB) e de 29 pontos sobre a governadora Yeda Crusius (PSDB), de acordo com o Datafolha.

BAHIA

    Pesquisa do Ibope reafirma a liderança do governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), com 49% das intenções de voto. O ex-governador Paulo Souto (DEM) aparece com 15% e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) com 12%.

SÃO PAULO

    A diferença entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT) caiu de 31 para 24 pontos percentuais, segundo o Ibope. Alckmin caiu de 51% para 46% das intenções de voto. Mercadante oscilou de 20% para 22%. 

 

RIO DE JANEIRO

    Pesquisa Ibope mostra que Sergio Cabral (PMDB) tem 57%. Fernando Gabeira (PV) tem 14%.

SANTA CATARINA

    Raimundo Colombo (DEM) assumiu a dianteira com 34% das intenções de voto, de acordo com o Ibope. Angela Amin (PP) aparece com 27%, e Ideli Salvatti, do PT, com 15%.

GOIÁS

    Marconi Perillo (PSDB) aparece com 42% na pesquisa Ibope. Íris Rezende (PMDB) tem 33%

PIAUÍ

    Wilson Martins (PSB) lidera a disputa com 34%, contra 27% de Sílvio Mendes (PSDB) e 23% de João Vicente (PTB).

Ibope: Mercadante sobe e vantagem de Alckmin diminui 7 pontos em SP, de 31 para 24%

A vantagem do candidato ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) sobre seu principal rival, Aloizio Mercadante (PT), diminuiu de 31 para 24 pontos porcentuais em São Paulo, de acordo com pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo. O tucano foi de 51% para 46% das intenções, enquanto o petista oscilou de 20% para 22%. Celso Russomanno, oscilou de 7% para 8%. Paulo Skaf (PSB) continua com 2%. Fábio Feldmann registrou 1%. Anaí Caproni (PCO), Paulo Búfalo (PSOL) e Mancha (PSTU) não pontuaram. Brancos e nulos são 10% e 11% estão indecisos.

A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Foram realizadas 1806 entrevistas entre os dias 7 e 9 de setembro. A pesquisa está registrada no TRE/SP sob protocolo nº 83153/2010 e no TSE sob protocolo nº 29062/2010

Alckmin perde oito pontos de vantagem sobre Mercadante em SP, aponta Datafolha

Tucano tem 50% das intenções de voto contra 24% do petista, mostra pesquisa
 

Do R7

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, perdeu oito pontos percentuais de vantagem em relação ao petista Aloizio Mercadante, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (4).

Com 50% das intenções de voto – quatro pontos a menos em relação ao levantamento anterior -, Alckmin agora aparece 26 pontos à frente do petista, que tem 24%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A atual diferença entre Alckmin e Mercadante é a menor desde o início da campanha, de acordo com os dados do Datafolha. Apesar disso, os números da pesquisa dariam a vitória ao candidato tucano já no primeiro turno.

Celso Russomanno (PP), aparece com 7%, enquanto Paulo Skaf (PSB) tem 3%. Fábio Feldmann (PV), Paulo Bufalo (PSOL), Luiz Carlos Prates, o Mancha (PSTU) e Igor Grabois (PCB) têm 1% cada um. Anaí Caproni (PCO) não pontuou.

Ainda segundo o levantamento, 9% dos entrevistados declararam que estão indecisos e 5% disseram que votariam nulo ou em branco.

A pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (3) apontou alta do candidato tucano. Alckmin apareceu 31 pontos à frente de Mercadante. O tucano tem 51%, contra 20% do petista.

A sondagem anterior do Datafolha foi divulgada no dia 27 de agosto, quando Alckmin tinha 54% e Mercadante, 20%, resultado que daria a vitória para o candidato do PSDB no primeiro turno.

Mercadante sobe 4% e reduz em 8% vantagem de Alckmin que cai em SP, mostra Datafolha

Título Original: Mercadante sobe e reduz vantagem de Alckmin em SP, mostra Datafolha

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

O candidato Aloizio Mercadante (PT) reduziu em oito pontos a vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo governo de São Paulo. Mesmo assim, o tucano ainda lidera com folga e venceria no primeiro turno, se a eleição fosse hoje.

Segundo o Datafolha, Mercadante subiu quatro pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, divulgada há uma semana, e aparece agora com 24% das intenções de voto. Alckmin caiu quatro pontos e tem 50%.

A diferença entre os dois diminuiu de 34 para 26 pontos, a menor margem desde o início da campanha.

O terceiro colocado, Celso Russomanno (PP), permanece com 7%. Paulo Skaf (PSB) continua com 3%. Os candidatos Fabio Feldmann (PV), Paulo Bufalo (PSOL) e Mancha (PSTU) têm 1% cada um, e Anaí Caproni (PCO) não pontuou.

Brancos e nulos somam 5%, e 9% dos entrevistados estão indecisos.

O crescimento de Mercadante reflete o empenho maior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenciável Dilma Rousseff (PT), que aumentaram a presença no Estado e no programa eleitoral do petista.

Nos votos válidos, que excluem brancos e nulos, Alckmin bateria Mercadante por 58% a 27%. Para haver segundo turno, nenhum candidato pode alcançar 50% dos votos válidos mais um.

Na pesquisa espontânea, em que o eleitor não recebe a lista de candidatos, o tucano vence o petista por 28% a 15%. Não opinaram 44%.

O Datafolha ouviu 2.050 eleitores entre os dias 1º e 2 de setembro em 60 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo com o número 80.895/2010

Fonte: Folha Poder

São Paulo – Ibope. Alckmin (47%) caiu 3% e Mercadante (23%) subiu 11%

Título original: Em SP, Alckmin tem 47%, e Mercadante, 23%, aponta Ibope

Pesquisa ouviu 1.204 eleitores dos dias 24 a 26 de agosto.
Margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Do G1, em Brasília

INTENÇÃO DE VOTO PARA O GOVERNO DE SP %
Resposta estimulada a única  
Alckmin (PSDB) 47
Mercadante (PT) 23
Russomanno (PP) 8
Skaf (PSB) 2
Feldmann (PV) 1
Bufalo (PSOL) 0
Anaí Caproni (PCO) 0
Igor Grabois (PCB) 0
Mancha (PSTU) 0
Branco/nulo 7
Indecisos 11
Fonte: Ibope
0 – Não atingiu 1%
 

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28) aponta o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 47% das intenções de voto, contra 23% de Aloizio Mercadante (PT).

É a segunda pesquisa do Ibope para governador de São Paulo após a oficialização das candidaturas. No primeiro levantamento, no último dia 30 de julho, Alckmin tinha 50%, e Mercadante, 14%

Na pesquisa divulgada neste sábado, Celso Russomanno (PP) atingiu 8%, Paulo Skaf (PSB) obteve 2% das intenções de voto, e Fábio Feldmann (PV), 1%.

Dos demais candidatos (Bufalo, PSOL, Anaí Caproni, PCO, Igor Grabois, PCB, e Mancha, PSTU), nenhum deles atingiu 1%.

As entrevistas foram realizadas dos dias 24 a 26 de agosto. Foram ouvidos 1.204 eleitores no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) com o número 77814/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 26048/2010.

Mercadante começa a subir e chega agora a 20%, segundo Datafolha

SP: Mercadante avança e chega aos 20%; Alckmin mantém 54%, aponta Datafolha

estadão.com.br

SÃO PAULO – Pesquisa Datafolha/TV Globo divulgada nesta sexta-feira, 27, aponta o candidato do PT ao Governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, com um avanço de quatro pontos e agora tem 20% da preferência do eleitor. Geraldo Alckmin, do PSDB, mantém os 54% da pesquisa anterior e ainda venceria no primeiro turno. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 24 de agosto e foram ouvidos 2.088 eleitores em 59 municípios.  

Celso Russomano (PP) perdeu quatro pontos e está com 7%. Paulo Skaf (PSB), subiu um ponto e tem 3%.

Já Fábio Feldmann (PV), Paulo Búfalo (PSOL) e Mancha (PSTU) aparecem com 1% das intenções de voto cada um.

Os candidatos Igor Grabois (PCB) e Anaí Caproni (PCO) foram citados, mas não alcançaram 1% da pesquisa.

Na possível disputa de segundo turno, o candidato tucano sai na frente. Alckmin teria 62%, antes tinha 65%, e o petista Mercadante tem 29%, contra 25% anterior.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 25.451/2010. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

Fonte: http://www.estadao.com.br